domingo, 23 de dezembro de 2007

Actually...love...


...para todos!
Feliz Natal!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

hei-de lá ir!


Butão...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

as mãos dos outros...

Um rosto numa mão, o meu numa não minha. Talvez seja esta a sensação eleita de uma vida.
Sem grandes e complexas regressões encontra-se o significado gestual num passado cada vez mais remoto, cujo rótulo, se transmuta em cores e corpos diferentes, sorrisos e risos de sangue e de pertença. Rótulo onde se lê 'carinho' - o maternal, aquele que inaugurou a maravilhosa sensação de sentir o calor fresco de cinco dedos e uma palma pousando e deslizando, levemente, no reino das pálpebras, pestanas, nariz, lábios, queixo, bochechas... e, que num segundo, lavam a alma de paz e alegria.
Um rosto numa mão, o meu numa não minha.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Campo visual - 360'

Portadora de caracóis - hipotéticos continentes de tantas estrelas nascidas, crescidas... infinitas. Estrelas detentoras de essência etérea; condição de nó leve e algodonoso que fica, aperta e perdurará. Nó de calma, nó de saudade, nó de 'até ao alcance das lembranças'... até ao seu esmorecer. Porque sempre esmorecem (ficando). Não obstante, são elas os monómeros estruturais do futuro.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

É tarde mas em termos absolutos, não em termos relativos.

Quando se está mergulhado perde-se a acuidade sinestésica pelo que não se sente a água a preencher o nosso canal auditivo externo...mas ela está lá! Só a tona, só o vento que nos arrepia a pele molhada são alertas. O erro é hiperbolizar este último e recente senão, esquecendo os cardumes de ideias coloridas, as correntes quentes que nos reconfortaram aqui e ali, o silêncio da imensidão. Porque a sede é inesgotável mas, também, porque ser 'solitário' nunca se é, o sorriso de Gioconda expressa-se em mim, em ti, em todos.

Até aquilo por por vezes se rotula de 'trevas' se desconstrói em conforto interpessoal, cumplicidade, partilha e 'alo-sustentação'.

Bom dia mundo!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

apenas três palvaras: Há dias maus!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Essência dúbia. Atraente e Repelente. Propulsora e Congelante. Motivadora e Desmobilizadora. Quente e Fria. Apaziguadora e Assustadora. Interior e Exterior.
Assim é o desconhecido que nos orbita, que nos gemina, que nos recria.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

para ouvir 'fábulas da floresta verde'
http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico_ani2.htm

sábado, 10 de novembro de 2007

Descalço-me, fecho os olhos e guio-me pelo frio molhado do Tejo a subir pelas minhas plantas.
Corro, rodopio e danço sobre o espelho de prata enquanto o sol laranja me diz que é Outono.
Inspiro fundo...abro mil sorrisos...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Entre dois chocolates venho num pulo tentar impulsionar a minha mente para outros pensamentos. Mas como as ideias que fluem não são as mais originais, não vos ponho a ler...ponho-vos a ouvir.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O fim do Verão está indubitavelmente patente nas manhãs frias, nas árvores vestidas de amarelos, laranjas, vermelhos... nas andorinhas que só os esboços de ninhos deixaram para trás, no anoitecer precoce, no vento que sopra em tons melodiosos, que nos tenta empurrar (degladiando-se com a força do dever) a preguiça para o retiro fofo e quente de um sofá, uma manta, um filme, uma 'nap' (sem o power precedente).
É o Outono.
É uma sensação de estar parada com todo o mundo a correr em redor - o oposto do filmes em que o tempo pára e só os personagens evoluem na acção.
Eu, o meu H e...desde ontem, o meu casaquinho pequenino às bolinhas brancas! ;)
Big Fish...todos o procuramos. O meu, neste momento e até 29Nov, está nas literais linhas do tratado de medicna interna.

sábado, 20 de outubro de 2007

Dia em que o meu despertador sentiu 'no plástico' a minha cedência matinal... acordámos ficar mais uma hora na cama
Dia em que descobri que a 'vespa' que me cativa tem dono! e não está a pensar vendê-la
Dia em que já me estava a imaginar, estrada fora, de ideia 'time out' em ideia 'time out', no 2CV que vi à venda no caminho para o hpv. 5000eur!!!! - e assim a pelintrice económica me colocou no meu lugar - o do bus!
E pronto...assim vai o meu 'inner world'...ou pelo menos o que me permiti consciencializar no intervalo entre 'choque cardiogénico' e múltiplas anginas...

e já que falei em 2CV, aqui fica o link para um mergulho na Wiki (se quiserem, claro!)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_&_C.a

e um avivar de memória...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Música(s)

Apesar de eu não poder (mas atenção que 'só' por mais algum tempo! :) )... contento-me com o facto de ser 'a mensageira'.
Já que a música tem sido o meu elo com a realidade, actualidade e... sanidade, este acto é uma dádiva possível do meu 'eu tomado pelo H'.
Aqui deixo (com carinho) duas propostas de entretenimento e uma "canção simples".

http://www.casinolisboa.pt/


http://tv.rtp.pt/antena2/?headline=31&visual=6


(confesso que esta música é daquelas que me faz fechar os olhos e sonhar com realidades primaveris, abraços, encantos, olhares, sorrisos...).

terça-feira, 16 de outubro de 2007

;)

Para o caso de não terem ouvido...
aqui fica a razão e o acto de invenção do estetoscópio. Ouçam: "o livro dos porquês"
http://multimedia.rtp.pt/index.php?rcanal=3

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ao som "do baixo"...

Numa manhã em que o Sol não brilhou tão esplendoroso, uma música transportou-me para trás no tempo. Fechei os olhos e imaginei-me numa noite de "Rock Line" (o saudoso, extinto "Rock line") embalada em aura "bacante séc.XX".
Deve ser do baixo... apesar de não ser particularmente genial tem algo...

sábado, 13 de outubro de 2007

Sábado?! ah, pois...

Razões que me fazem suspeitar que hoje seja sábado:

1. Não percebi o significado do voto "bom fim-de-semana" parafraseado, vezes sem conta, nos mais diversos locais.

2. Não acordo ao som de um "programa da manhã" de rádio mas sim com uma música chill-out/instrumental/que-raio-de-som-é-este-que-não-me-alicia-a-sair-da-cama?!

3. Procedo à minha deambulação matinal, ultrapassando as horas de despertar dos meus pais e...eles não se levantam!!!

4. Saio à rua (de manhã cedo) e não me sinto especialmente tresloucada ao atravessar a estrada com o peão vermelho acesso...

3a.... nem preciso de correr enquanto o faço.

4. Não tenho o bus 82 (expresso) que transforma um trajecto de 15 em 2 minutos.

5. O condutor do bus até vai depressa porque está em contagem decrescente para o seu estado de "papo para o ar" na tarde de sol e temperatura amena.

6. O parque de estacionamento do hosp. está às moscas.

7. Há pessoas que trazem crianças, que ficando a brincar à porta das enfermarias próximas das salas de estudo (??!?!?!?!?!?!?!) nos infernizam o sossego e a concentração com estridentes vocalizos.

8. Me sinto cansada e é 'só' mais um dia de estudo (sábado, domingo ou uma qualquer feira).

9....go to go ('inda é preciso dar a volta à DPOC).

Como se a saída do labirinto tardasse...(porque, efectivamente, tarda)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Assim vai o 'mundo':
O governo propõe, no orçamento para 2008, a descida dos impostos para os residentes no interior do país - para nós, que andamos a estudar o H, isto apresenta-se como mais um factor pró-MGF em Santa Combadão! hã?! e que tal?

O Nobel da Literatura foi para: Doris Lessing

Entretanto, hoje é 5ªfeira e diz que é dia de ante-estreias no cinema. Contudo, como não estou a par do que para aí anda...não aconselho nada em especial - é triste eu sei!

Neste momento, está no ar a "Prova Oral" na antena 3, imaginem que se está a falar de história de Portugal, seu ensino e...o melhor desta notícia: vai decorrer um curso grátis deste tema no...EL Corte Inglês - comente quem quiser!

e para quem levar mais a sério a proposta rural, aqui fica...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Outubros

Muitas coisas se podiam dizer acerca do Outubro, ou não! Estive a pensar e parece-me ser este um mês relativamente mal tratado em termos de lírica... o Novembro tem tanta referência e o Outubro, coitado, cá vai passando sob o estigma do fim do Verão - quase como se fosse mal-vindo!
Ora, para mim este décimo mês do ano tem, ao longo da minha vida, escrito páginas facilmente recordáveis...muitas poderia relatar mas, em suma, digo que são pessoas, lugares, sons, céus, manhãs...noites...dias inteiros!

Deixo-vos a divagar nos vossos Outubros...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

sob o 47114!

Qual "Matrix" em que Neo escolhia entre o comprimido azul e o vermelho... o que degluti esta manhã foi um preto, polido e brilhante - no qual não sei se deposito esperanças ou se o meu cepticismo anula à partida o efeito placebo.
Enfim...
Como muito pouco de mim tenho vivido nestes últimos dois meses, exceptuando a montanha russa de desatino e desmotivação que me prejudica o desempenho e a sanidade, decidi que vocês, meus caros pestanejadores, não merecem ver-me (ler-me) sempre com o perfil depressivo e fibrilhante...porque não são assim todos os meus dias (são é esses que me empurram até aqui).
Assim sendo, que tal umas curiosidades da actualidade (porque o mundo gira apesar do meu stand by). Sabiam que:
1 - o "pão de forma" está a comemorar 60 anos?

2 - a Vanessa Fernandes igualou o melhor record de sempre no que respeita a vitórias na Taça do Mundo de Triatlo (dezanove é a conta! e é preciso dizer que o emblema ao peito é o do SLB!!!)?

3 - Estreou no domingo a sérieII do "diz que é uma espécie de magazine"?

4 - esta é a semana de revelação dos prémios Nobel 2007. O da Medicina foi divulgado ontem : dois norte-americanos e um britânico pela criação de ratos transgénicos que permitiram abrir um novo horizonte na investigação de doenças como o Alzheimer ou o cancro. http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/2007/index.html

5 - e que...não precisam de dar mais voltas à cabeça a pensar no meu próximo presente. Eu descobri-o por vocês, ora vejam: http://www.electro-imagen.com/es/noticia_pt/11140

Resta então dizer que hoje vão estar 29'C (quentinho, não?!).
E agora "Hump the Bump" :P

sábado, 6 de outubro de 2007

Quando o córtex nos desperta espontaneamente e nos tira de um sonho cujo conteúdo nos apraz e nos surpreende pela evocação de máximas há alguns anos abandonadas, o corpo força-se a mergulhar na first life. Aquela que se move e corre afastando-me de mim e daquilo que me dá auto-conhecimento.
Saio.
Tento beber a beleza de uma manhã de Outono...da manhã de hoje! Anseio que os raios de sol se confundam com o fundo das minhas energias e o seu somatório me engrandeça o ser.
Algo não responde em mim...algo me faz sentir sem energia.
Começo a pensar na criação de uma second...que viva por mim.

sábado, 29 de setembro de 2007

Fibrilhação e Assistolia

-Fibrilhação-
Não pestanejar de viva voz há algum tempo é uma tentativa de remeter para o fundo de mim todo o outro (gigante) mundo que impera a par do H. Mas a sua repreensão é insuportável e a revolta pulula, espicaça, belisca e morde todos os meus domínios interiores. Rompe aparências sob a forma de ansiedade indiscernível. O eco da (minha) voz que não ouço, o sabor salgado das lágrimas que não degusto...Destabiliza-me... Desagrada-me.

-Assistolia-
Fecho os olhos ao som que se apaga. Imagino uma calma, uma pacatez extracorpórea.
Há dias em que o sono interior assola a garganta asténica, atónica após o gemido. Todavia, a lágrima não cai, não escorre, nem sequer ousa esboçar-se, volta-se para dentro e como que hipercinética, auto-propulsada, acutila em metálicos ricochetes o corpo que a prende - materialização da dissociação múltipla de 'n'.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Lua Cheia

Viram a Lua ontem?
Com Tejo (a espelhá-la) ou sem Tejo?

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Não está fácil!

O branco que espera o dilacerar do teclar...
O gerar de letras, palavras, frases...parágrafos portadores de estados de alma, de coração ou de um simples estar. Poucas são as ideias que fluem e muito são os dós da estagnação.

sábado, 22 de setembro de 2007

"A vida (...) está sempre perto"*

O cansaço projectado no despertador dessintonizado que soou às 7h (7h da manhã de um sábado pouco diferente de uma segunda-feira) não foi imperador para a cedência.
Rotina matinal...sem grande fundamento lírico...já se sabe. Esse assim dito fundamento esteve sim na...manhã:
fria, luminosa, brilhante, estrondosamente bela... a aludir ao Inverno que estará para vir. São as minhas manhãs preferidas.
"Pois aí lha deixo, se é vida isso".*

* in O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Bom... estava a ver que até o servidor me boicotava a pausa que decidi fazer no H para pestanejar (estava com saudades!).
Ora vamos lá então...
Cá estou, cá me deixo passar pelos dias que se reproduzem e voam em letras minúsculas de dois volumes pesados cujo transporte diário (às costas...e na mente) me inaugurou umas antipáticas dores localizadas no terço inferior da região ântero-interna de ambas as pernas, que irradiam, por vezes, pelo gémeo interno e...que mais importante de tudo, me preocuparam seriamente em vésperas da minha 2ªmeia-maratona (não houve grande crise pelo que consegui fazer 2h00'15'' debaixo de muito sol e com muita 'santa' subida!!! Foi durito mas alcancei um bonito 66ºlugar em "femininos" - e não, não foram 67 mas sim 156 mulheres a concluir a prova,'tá!).
De resto, tento estabilizar as minhas ansiedades e concluir que há passos que só a cada um compete dar. Este foi um dos meus passos de hoje...um dos exteriorizados.
Tantos outros acontecem...
fiquem com mais uma espantosa música

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Isto não está no H

"Qualquer estátua - é sabido - contém um princípio vital que uns dizem derivar do artista que a moldou, outros da entidade que representa, outros ainda do próprio vigor da pedra, que apesar de cortada e extraída continua a nascer e a crescer nas pedreiras. Talvez seja ilusória aquela rigidez das formas. Provavelmente, a estátua observa o que se passa em volta. Tudo vê, ouve e guarda. Mas apenas actua nos momentos propícios, raros e ponderosos.
E sendo assim, deve haver um segredo para penetrar na alma das estátuas. Um gesto, um vocábulo, um pensamento piedoso emergindo no tempo e na conjugação astral adequados. Ou talvez apenas uma pessoa bem determinada (...)"
in Um Deus passeando pela brisa da tarde, Mário de Carvalho

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

sábado, 1 de setembro de 2007

domingo, 26 de agosto de 2007

Estar.
Contra-producência ou inevitabilidade?
Maldizer a era ou baixar a impetuosidade?
Crer no amanhã ou temer encarar o nada que ele pode trazer?
O que é o nada? Será que nada se tem? Será que nada se terá?
Na senda dos dias vai-se maturando o estar, vai-se afastando a capacidade de imaginar, vai-se pagando o preço, vai-se caminhando e não correndo. Vai-se odiando o medo, o adiamento. Porquê adiar? Não será essa forma de estar mais dilacerante que o sofrimento após a felicidade?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O Futuro

Entretém, diverte, acalma (ou não!) e dá que pensar...

http://www.brl.ntt.co.jp/people/hara/fly.swf

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ao acordar

Pestana sonolenta, meio aberta, desejosa de voltar a proteger as imagens que só dela são...sempre que as separa do mundo num movimento conjunto. Mas, também esse movimento as apaga porque a vígilia vai crescendo forçando o sonho a refugiar-se em parte incerta.
Nada a fazer...a vígilia impera! Fica (só) a óptima sensação de abraço, pintada em tons pastel; com a suavidade do algodão; com o calor ameno de uma manhã de Primavera.

O que dói é não haver um até já!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

M......

Quando os quilómetros são deglutidos (em prol da distância) e os sorrisos se atenuam nos rostos resta-nos a memória dos nossos "spinnings"...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

lol

Para comemorar o meu fim de dia (de estudo) de há uns dias atrás:
eu, sala de cinema meio vazia, incluíndo a cadeira do lado (aconselho à grande a sessão da hora de jantar - 19h40 mais coisa menos coisa), o meu pique-nique comprado num supermercado cujo nome não posso revelar (digo só que começa com C, acaba com E e tem ontinent no meio) e um banho de bom humor...(aqui ficam duas das minhas cenas preferidas)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ternurentos ricochetes

Efectivamente, a nossa existência é apenas uma estação na longa linha das relações interpessoais. Muito pouco somos (seremos) se olharmos para o nosso mais directo reflexo esquecendo ternurentos ricochetes - os alertas que nos mostram o quão extenso é o espelho para onde olhamos e o quão infinito é o horizonte... o quão maravilhoso é sermos muitos.
Porque alguém me disse ter-me sentido "tristinha" através do meu pestanejar...só posso dizer que a tristeza talvez seja um móbil para a escrita, mas de certo não o único! Também o são os sorrisos, os bons apertos pré-cordiais, as impaciências, as saudades, as lutas, os olhares, etc., etc., etc..
Quero é viver! (esta é especialmente para ti slbéjinha... aproveita essas férias miúda!)

sábado, 11 de agosto de 2007


"saudade", só conhecida em português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar". Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo (...).
(..)é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa em relação às línguas românicas; há mesmo um mito de que seja intraduzível.

in Wikipédia


Há saudades que movem pernas, corpos, mentes. É nestas alturas que as consciências acordam em plena deambulação por rotas e caminhos, sítios e lugares outrora testemunhas mudas de cadências estreladas de Seres. Um a cair para o outro, o outro a cair para o um.
in Eyed ;)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

ah pois...sonhar é permitido!

Quando navegamos pelos espaços de amigos encontramos coisas interessantes...muito interessantes.

http://busselecta.com/bus/

p.s.: "miúdo" também hei-de ter 1! ;)

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A eternidade da luta do bem contra o mal advém da inexistência da sua completa separação.

A relevência de múltiplos acontecimentos de vida cunha-se com a inexplicabilidade.
A sabedoria, a experiência, a afectividade, a surpresa, a unicidade, assim como outros pedaços do Ser serão sempre, verbalmente, impossíveis de partilhar (no seu todo).
A porção que nos é permitida partilhar assume então a metáfora de uma especial corrente de ar que ao penetrar nas vias aéreas se transforma em nós.
Assim, somos recordações de fraternidade, do imaginário infantil, dos sonhos, do humor e dos finais felizes. Assim é o constatar da pertença.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

All the way

Na tentativa de encontrar respostas para esta recorrente/ciclíca (ou sei lá o quê)
sensação de dilaceramento fisico-emocional o corpo arrasta-se dando fundamentos à mente para a sublimação da balda ao "H".
Tal arrastar transporta os olhos para um mar de títulos e autores. Então, esses dois (os olhos) "perscrutores" de mentes, sentidos e sentimentos percorrem sinopses, frases, imagens e letras movidos pela expectativa de auto-iluminação e apresentação como "A resposta" por parte de alguma delas. Sem sucesso!
Entretanto, o fundo do olhar ousou o reviramento para o interior.
Deparou-se com perguntas mais que muitas e com o isolamento das formas - deturpador da percepção dos conteúdos. Resta-lhe um meio para o fim: estender os braços e arregaçar as pestanas.
O processo será contínuo, não imune a erros, frustrante, apaixonante, crescente, mas...edificante, não obstante, solitário.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

de passagem...

Tenho saudades...
Tenho as costas doridas de transportar o big 'H'...
Tenho umas horas de distância...
Tenho 'uma palavra' para uma amiga: toca de abraçar o mundo sem pensar que um dia as portas se fecham. A nossa conversa foi uma porta aberta (ou não?)...
Tenho uma bjokita especial para a aniversariante Mari...
Tenho uma 'até' enorme vontade que chegue 6ªfeira!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Não tencionava vir pestanejar porque me sinto fechada em mim e à deriva numa série de acontecimentos (e noutras palavras acabadas em "imentos"). Também não queria ter de dizer "estou cansada", visto ser esta uma frase que vocês já provavelmente ouviram de sobra e que me perturba - só por ser realidade. A realidade que toca como um rádio mal sintonizado e arranha, parindo interferências, as imagens do meu passear (descalça) por uma plataforma sobre-elevada de relva fresca que me massaja a pele dos pés e reinventa o acto de sorrir...com toda a face.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

fecho os olhos e ouço coaxar das rãs ao longe

Uma janela pop-up veio inquietar-me. A minha tentativa de continuar sem mergulhar nos sentimentos que a ausência despoletou saiu gorada.

sábado, 21 de julho de 2007

o fim, o princípio...o sempre

Brindes, comemorações, cantigas, copos e boa disposição...nada de extraordinário ou diferente não tivesse sido o último dia de curso de uns saborosos 6 anos. Só o passar do tempo nos vai fazer sentir a falta...disto. Mas o tempo continua em frente e os laços, as partilhas serão sempre só nossas.
Indecisões, dúvidas, receios e apreensão pairam em muitas mentes...mais uma coisa que nos une!
Agora é encarar o big "H" com sede de vitória e não se esqueçam...estamos todos no mesmo barco e a bóia de salvamento é o companheirismo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"Sair para ser"

Nostalgia é o grande mote destes últimos tempos...
Entre responsabilidades, deveres e fretes cá vou recriando malabarismos energétcos indispensáveis ao tão desejado copping. Este pestanejar faz parte da supracitada arte circense (lol)...não fora eu uma artista recalcada de há uns tempos para cá.
Suspiro. Suspiro na tentativa de transformar* ar expirando em palavras inspiradas, em películas subliminares do meu 'eu'... hum... não está a resultar, pois não?
Bom, então vou mesmo ter de tentar organizar todas as ideias, emoções e suspiros por forma a vos transmitir o meu tornado interior.
eh...pois...não está a correr muito bem, pois não? (já é a 2ªvez que uso a expressão 'pois não?'...esta pestana está realmente um pouco raquitíca!!! Alguém dá uma ajudinha?!...
e que tal uma musiquinha para eu ganhar tempo? Boa!!!
tempo não sei se ganhei, agora umas boas lágrimas a escorrer cara abaixo - sem dúvida! São novas e inéditas sensações estas mesclas de alegria e tristeza, esperança e saudade, não por nunca as ter sentido mas pelo seu particular contexto e intensidade.
Para muitos, se não mesmo todos nós, 'filhos' da FCM, 'riviéricos', ex-vermes, ex-caloiros, ex-veteranos e agora quase dr.(s) o objectivo sempre foi "entrar para ser". Contudo, o "estar depois de entrar" revelou-se avassalador, assumindo proporções de grandiosa paixão, mostrando-nos o quão deslumbráveis somos e o quão vitais são os afectos. Agora, perante o "sair para ser" a diluição da irmandade assusta-nos e damos por nós fragilizados pelo impetuoso passar do tempo.
Resta-nos encher o peito de ar, endireitar as costas, fitar a linha do horizonte, seguir em frente e...ao cerrar os punhos (numa auto-inoculação energética) apercebermo-nos que o calor que nos percorre é produto de muitos outros.

ADORO-VOS!

*a propósito...vão ver os "Transformers" - 'autobots: roll on.' ;) (faz parte do meu universo infantil, ok?)

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Batem lágrimas em tons de chicotadas...como o acordar para a realidade que não beneficia a dúvida, nem sequer o refúgio da (desejada) vã consequência.
Recordo o termo "aprendizagem pela experiência (vivência)" - apresentado na dialéctica filosófica do já longíquo secundário. O fascínio em mim despoletado por este conceito foi imediato. Não obstante, só hoje e a cada dia que passa engrandece a apreensão que dele faço. Como se fosse mola comprimida numa caixa surpresa este conceito (ora sendo um franco, brilhante e aberto sorriso, ora uma luva de boxe pujante e certeira) vai "pipocando" o somatório de crescimentos que em mim encontram sede. E assim, e hoje (especialmente), vai roubando o meu espaço "à vontade", aniquilando a hipótese de cedência da magistratura das minhas sinapses frontais às somato-SENSORIAIS.
Abdicar dos "porquês" em prol da sublimação de tudo aquilo que excede os nossos limites corpóreos... fi-lo...fá-lo-ia...quem me dera dizer: fá-lo-ei (num futuro mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo próximo).
Todavia, demo-nos!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Tendemos a estranhar todos os ergueres de tornados (bons ou maus) evocando tempos de calmaria por excelência e inteiro mérito. Mas a realidade incontrolável das emoções e da afectividade teima em surpreencer-nos, mostrando-nos, constantemente, que a ilusão do controlo é a nossa única certeza.
Numa altura em que uma "nova fase" me (nos) fita em passo de corrida, o estar e o sentir talvez se assemelhem ao espasmo do choro - angústia, ansiedade, medo, pausa, desejo do abraço...do eterno abraço pertétuado como escudo face ao desconhecimento do depois.
Foi, está a ser uma recta final muito especial...humanamente especial, porque o conhecer e o deixar conhecer trouxeram novas alegrias, reconfortos, projectos e expectativas. Uma onda de grandes sorrisos e plenitudes...
Por tudo, posso considerar-me desmesuradamente mais rica. Ora, cresci, vi crescer, fortaleci-me, vi fortalecer, ri, chorei, engoli em seco, gritei, amei, odiei, questionei, acreditei, desejei, conquistei, vi conquistar, partilhei, guardei, apaixonei(-me), sorri, abracei, ousei, apostei...fui sendo "sem 'i'" para cada vez mais Amigos...Cúmplices...Colegas.
Hoje, depois de ter percorrido (e quase completado) esta travesia tão tão tão tão tão tão ansiada, digo-vos (meus pestanejadores): Ganhámos!!!

ps: hoje, por ti e para ti, assino stellar

sexta-feira, 6 de julho de 2007

nostalgia...

Baile de Finalistas, 29.Junho.2007

terça-feira, 3 de julho de 2007

Tendo muito para contar, muitos sentimentos para pôr em dia...venho só dizer-vos que em breve, com o devido carinho, os pestanejarei...
até amanhã!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Crazy Mary...

enquanto tento pôr o sono em dia...
fiquem com mais uma bela...louca

sábado, 23 de junho de 2007

Nem só de "Perfume" se faz a mente deste senhor...pelos vistos, partilha da realidade "harrisoniana" que se prepara para nos embalar (e estou a ser irónica...ou não!).
Só lamento pela discórida veemente que ergo à questão da osmose.
"Talvez a leitura seja um acto impregnativo durante o qual a consciência é certamente imbuída por completo, mas de um modo tão imperceptível e osmótico que não toma consciência do processo. O leitor que sofre de amnésia in litteris transforma-se indubitavelmente através da leitura, mas não o nota porque quando lê também se alteram as tais instâncias críticas do seu cérebro que lhe fariam ver que estava a mudar. E para quem escreve, a doença seria até provavelmente uma bênção, sim, quase uma condição necessária, resgatando-o da veneração paralisante que todas as grandes obras inspiram, podendo assim adoptar uma atitude completamente desinibida perante o plágio, sem a qual não se pode desenvolver nada de original.(...) já não podes mergulhar de cabeça num texto, deves agora encará-lo com total objectividade, com consciência crítica e apurada, tens de extrapolar, de memorizar, tens de exercitar a tua memória." in Amnésia in litteris, Um combate e outras histórias - Patrick Süskind

Mas como uma rua (onde as árvores repousam, as montras recriam luminosidades quentes e a calçada reflecte o brilho da incandescência) enquadrou magnetismos (sempre)inesperados aqui fica mais um sorriso de boa noite, bom dia, boa tarde...bom adormecer, bom acordar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Todas as penumbras de abraços e beijos têm as suas testemunhas. O abraço que te guardo ainda não! A recordação de tua envolvência apazigua a espera e reconforta-me com a calma que a nossa imprevisibilidade inaugurou. Porque uma música não precisa estar afinada para SER bela já que a sua beleza advém da essência...não da aparência. A suavidade de um toque, a peculiaridade de um olhar, o silêncio melodioso da proximidade... a paz do teu carinho.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Inebriada por sons de garagem abafados e pouco rasgados, dou por mim com os mecanismos anti-stress no auge. Tento ignorar, tento minimizar solicitações coloridas de tétrico. Faço um "repeat enter" no leitor de cd. Sinto uma mistura de sonos - o extremo e o K.O.!
Horas demonstrativas do meu "gemini" ego. Aquele que manuseia id e super-ego como se de bolas de plasticina se tratassem - aperta, molda, "desmolda", comprime, irregulariza, separa, divide, reorganiza...aquece e humedece numa palma plana, lisa, quase transparente. A mesma palma capaz de veicular, para fora de si, o calor que não é dela...
...e, como se esse calor fosse brisa aromatizada, difunde-se pelo azul acinzentado do céu.
Azuis, amarelos e laranjas, prateados, vermelhos e rosas emanam da penumbra luminosa das partilhas que são minhas, que são tuas e que são nossas (num começo ou numa continuidade). Porque tudo o que sou nem só a mim me pertence.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Sto António já se acabou...



Desculpem lá mas este post vai, naturalmente, ser dedicado à minha marcha, que é liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda e foi mais uma vez escandalosamente roubada na classificação final - 2ºlugar :(

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Spinning e Tandem

Um sorriso que se iluminou no meio da multidão - um acaso, um reencontro, A amizade (a tua, 'miga!)
imagens de pormenor (o possível a 15 metros e muitas cabeças de distância), o penetrar d'A música por todos os meus sentidos, o desancadear de ondas caleidoscópicas, prazer, deleite, alucinação...
poesia telepática, indescritível, inexplicável que fundamenta pedaço corporal da minha alma em edificação.
Curva em ascenção controlada até que...o calor, exponencialmente explosivo, das tuas palavras se transformou em ar e em luz. Então, a efemeridade tornou-se infinita, o infinito efémero, o som aconchegou-nos o abraço e o sabor de 2 mentes, veiculado pelos nossos lábios, tatuou-nos num estático rodopio.
Uma frase sussurrada. Nós. Uma música.

3 horas de sono depois...
(ainda a tua fragrância emanava pelo meu pestanejar) o céu deixou de ser o meu limite e...todo o ar se difundiu em adrenalina e inconsciente coragem. Saltei!!!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

as primeiras horas dos 26 ao ritmo da saúde pública!

Tive de me enrolar na manta que já tencionava arrumar até ao próximo inverno...a noite foi passando e a manhã chegando sem que eu andasse pelo tempo nem o tempo por mim. Agora no conforto da malha polar, só os pés tenho gelados, só os olhos tenho pesados, só as costas tenho doridas... só o cansaço não me tortura porque para o fazer pressupunha-se que eu reagisse ao estímulo nesfato. Não tenho energias para tal. Se calhar já nem para dormir (acordada há 23h!).

quarta-feira, 6 de junho de 2007

hoje não choveu!

Quando a contagem decrescente impera...
dead line de trabalho, aniversário-feriado ;),claro um grande grande grande fim de dia e noite de sexta-feira e um salto no repleto vazio...
viro costas ao sol, ao calor e aos dias lindos mergulhando nos compassos do teu respirar e passo contigo noites longas de luz e sabor.
faltam 4 dias!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

com ou sem retorno? depois, logo se vê!

Fecho os olhos, inspiro fundo e tento perceber em que sentido flui o pensamento...
Será que flui, será que corre, será que estagna? Será que é vão, órfão ou marginal?
E a força...será irracional? Imprudente?
Retórica à parte, comprova-se apenas a sede de ir ao extremo...
http://www.myspace.com/baraberto (oiçam todas mas...primeiro: Sorriso Secreto)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Para os mais chegados ao metal!

Estava mesmo a precisar...

http://www.pilula.pt.vu/



mulheres com 18 anos ou mais por favor colaborem, é só clickar e responder em menos de 3 minutos!!!
(homens colaborem ajudando a mobilizar mulheres)

quinta-feira, 24 de maio de 2007


Estar onde não se está,
Ver o que não se vê,
Fazer o que não se faz,
Pensar no que não se pensa,
Querer o que não se quer,
Ter o que não se tem,
Ir para onde não se vai,
Sobretudo se estamos em casa, frente ao pc, a trabalhar, pensando nos deveres/impasses, querendo ter descanso e viajar, fisicamente, deixando voar a alma.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

aahuimbaoé(?!)

Com carinho para todos vocês e na esperança que no final este escasso minuto vos saiba muito bem... abro esta janela para vos estender a possibilidade do enternecimento apimentado pela subtileza irónica dos "cartoons".

terça-feira, 22 de maio de 2007

o amarelo das pegadas

Quando o vento sopra forte apercebemo-nos que o crescimento das árvores só se faz da raíz para a copa. Podemos, a determinada altura, olhar o aglomerado de folhas verdejantes, aquele que molda cumes de luz ilusoriamente reflectida, pensando que a paz da imagem nos clarificará o olhar. É então que o acaso e o inesperado se confundem e fundem num só para nos dizer que o "universo engenhoso, bem-fadado" nos maximiza em folhas secas cuja "vontade de cair, voar e viver" se alterna num pestanejar.

domingo, 20 de maio de 2007

19.Maio.2007


E assim se passa a saber que 2 braços são insuficientes para abraçar, um número infinito de palavras são insuficientes para beijar, outros tantos sorrisos são insuficientes para pestanejar.
Sinto-me levada por um tornado de emoções que me despe o corpo, a alma...me anarquiza os cabelos e me tatua o sorriso no olhar...não me degladio. Apenas cerro veemente os punhos que seguram fitas amarelas e verdes permintindo a absorção pacífica dos caractéres lavrados. Apercebo-me, então, que esta perfusão (contínua) me faz taquicardizar, hiperventilar, "tetaniar"... no fim, fecho os olhos e vejo as fitas "MEZCALadas" com a minha pele.
O calor que é meu emana de vocês meus pestanejadores...
O meu dormir 'até' é teu mas o acordar (daquilo que não dormimos dado o facto de o sonho vivido alterar as leis naturais) será nosso...

sexta-feira, 18 de maio de 2007


Depois de agredida por interposto candeeiro na P.C.
Só me apetece agradecer ao Universo a onda de agressividade que ontem devastou Lisboa!
Mas como alguém diria "há que ver o lado positivo da coisa" e...efectivamente, o ganho secundário foi...muito muito muito ('até') compensatório.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

O adeus ao K!

Após 10 longas semanas (intercaladas com "rituais Mayas") pensava que iria pular e ultrapassar esta etapa sem olhar para trás, mas... confesso que uma nostalgia me assola quando penso que não repetirei o caminho matinal rumo ao HCC, rumo ao K!
Fecho os olhos e iluminam-se imagens de sorriso e azáfama, enquadrados pelo acenar sincero da Szt, sempre presente, sempre acarinhada; a calma do "chefe" IAC que nos contrabalançava os stresses...
Trago um coração cheio de emoções e vivências que, por incrível que pareça, lamento não continuar.
Foi o estar lá, o querer sair, a alegria, a dor...tudo o que nos faz crescer. Foi o experimentar estreante de comunicações inesperadas, não preparadas que me deram a sentir na pele, no coração, na alma, nos olhos, nas lágrimas o que, no passado, era uma ficção fascinante mas longínqua do "ser médica".

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Serenata monumental...

Há ocasiões que fazem mais sentido e só são completas se os "se" o não fossem...
Assim sendo, daqui levanto armas contra os "se" que neste momento perturbam mentes (as minhas "mentes-metades").
Meus mosketeiros:
Ontem, os meus pensamentos encontraram o frio deixado pela vossa ausência.
Hoje, não posso deixar de vos relembrar...
"Marinheiro de água doce
Onde foste marear
Quem me dera a mim que fosse
Nas ondas do meu olhar

Pudesse eu partir contigo
Ser gaivota ou lua cheia
Ser o teu porto de abrigo
Ou a tua Dulcineia

Mas coração de marujo
É do tamanho do mundo
Quem nele procura refúgio
Cai num abismo profundo

Ama sem cor, sem idade
Nos quatro cantos da vida
Escravo da liberdade
Se chega está de partida

Tem no sangue maresia
Na alma tem maré cheia
Dorme com a fantasia
Faz amor com as sereias

Foi poeta tanta vez
Tem nisso muita vaidade
Porque só em português
Há a palavra saudade"

domingo, 6 de maio de 2007

Amarelo(s)

A queimar horas em trip cibernética... reparo no reflexo de uma t-shirt larga semi-coberta por ícones de um grunge interior. A mente, há minutos uni-centrada, depara-se agora com vertentes idiossincráticas...exteriores, duais!
Os sorrisos, os acordes, os comuns e os incomuns.
À alturas a fio em que se vêem pessoas mas os acenos nunca se sabem existir de facto.

sábado, 5 de maio de 2007

Tarde de... SANTANA!!!

É certo que faltam as entoações mais sentidas da geração "riviera-médica" mas aqui fica o momento que, recebe ano após ano um novo grupo de realizados vermes...acompanhando-os depois ao cabo de 6 belos anos!

selecçao miguel



sexta-feira, 4 de maio de 2007

terça-feira, 1 de maio de 2007

Na terra dos sonhos

na terra dos sonhos ou no fundo dos devaneios de uma mente meio adormecida, liberta de super-egos e normas morais, conceptualizam-se realidades quase exequíveis. Já experimentaram?

domingo, 29 de abril de 2007

semanas de quinta a quarta

Poderia relatar pausada e pormenorizadamente os 15 dias de duração desta minha semana...ou não!
A verdade, não obstante algumas pérolas do quotidiano, é que para escapar com alguma sanidade mental à sanguesuga Med. cedo a uma imperiosa surdez de juventude comendo horas de sono em prol de correntes humanas não moribundas.
E se outras vezes não pestanejei assiduamente por falta de energias e paciência (ambas consumidas em deveres) desta feita, os curtos interregnos devem-se ao facto do PC estar naquele sitío que agora chamo rampa de lançamento para a descolagem...o sítio que ouve sempre: 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1,0...bom "esgalhanço"!
Para vos transmitir sensações que ficaram por caracterizar vou atalhar com o uso de links e imagens...espero que gostem!
- uma malha muito a abrir e que ainda vou propor que se ouça no K (que dizes Tavares?!):
www.myspace.com/17icos

- uma nostalgia:

- uma praia "paraíso":

quarta-feira, 25 de abril de 2007

tributo aos "in Siege"

Numa noite de segunda-feira, depois de um fim-de-semana relativamente activo, dei por mim sem a preguiça do pós-banho e cheia de motivação para "esgalhar" mais umas horas de vigília. Antes de maior descrição posso apenas dizer que foi um bom "esgalhanço"!
Caminhada linear (na objectividade) e sem nenhum sacríficio, surpresas e sorrisos à chegada...um "sinto-me em casa" - não só pelos rostos familiares mas, também, pelo ar místico emanado das paredes de uma sala de espectáculos enquadrada pela pitoresca Lisboa das sardinheiras à janela, dos amores-perfeitos na ombreira da porta, dos "teddy bears" no degrau da entrada... a cordilheira citadina erguida a partir de uma calçada organizadamente anárquica e de um "lusco fusco" amarelado que mascara a noite de pôr-do-sol artificial.
Então a música... veiculo para o estremecer dos poros, para o remexer de sensações, para o discernimento inebriado de vibrações. Então, caríssimo: "You're given to fly"... não se atreva a privar-nos disso!!!

sábado, 21 de abril de 2007

Sol, chuva, cansaço e coração

Num dia em que o Sol se deu conta que nem todos os locais onde estão os "66 magníficos" são Riviera Maya e, por tal, decidiu abandonar-nos em prol de paragens mais tropicais, eu apanhei uma molha daquelas e...não foi isso que me espigou as ideias!
Continuo, indubitavelmente, mergulhada em cansaço. A diferença é que o corpo me deu o benefício da dúvida já que o espírito se acalentou em "boa vida"! Mas como tudo o que é bom acaba depressa só dou por mim a desejar dormir, ininterruptamente, umas boas 8,9,10,11,12,13...14horas e acordar cheia de força, energia e motivação para o primeiro segundo do dia!...Utopia, bem sei!
Não obstante, sorrio e não me resigno - páro e relembro os vossos sorrisos e abraços, a certeza que vos deixei uma imagem que surge quando não esperam... São estas as formas de amizade disponibilizadoras de força para me auto-superar e conhecer novos limites interiores. Até depois do sono!(reparem bem na forma da colónia de anémonas...foto tirada num aquário em Xcaret, México)

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Acertos e propriedade

Os sonos ainda estão por acertar mas o "Pgofessogue" já está arrumado!!!
Ora...à falta de mais discernimento por hoje, cá fica mais um recuerdo que prova a minha omnipresença! ;)

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Nada como um choque para acertar os sonos!


Cá estou eu ainda abananada por resquicios de tequilla e pouco sono, cheia de vontade de reviver a Riviera Maya mas também contente por voltar aos meus carinhos lisboetas...à minha Lisboa! Eis senão quando, ainda nos "festejos" de boas-vindas ao hospital, o meu assistente me diz: "Olá Andrea! Olha, amanhã tens avaliação com o Nolasco às 17h!"... resta-me então acordar à séria e o mais depressa possível! Para trás, no tempo mas não no coração, fica uma semana fantástica, temperada a calor húmido, chuva tropical, noites longas, companheirismo, diversão, novos laços, licor de café, sandos caracol, bananamama, margueritas, tequilla com e sem limão, burritos e guacamole, nozes lisas e gelado com toping de muesli torrado e caramelo.
Já estou com saudades das saudações pegajosas dos mexicanos "mayecos" atarracados e pouco expeditos: "hola, mi amor/preciosa/muneca".
Tanto mais haveria para contar mas...por agora tenho de ir mesmo pensar em hemocromatose...duvido que o prof. me faça perguntas sobre a civilização Maya, seu jogo de "pelota" com a anca direita e decapitação gloriosa do vencedor nem mesmo sobre o meu snorkeling num cenote em Xcaret!
Fica então mais uma foto...a minha versão "mariachi"!

terça-feira, 17 de abril de 2007

sábado, 7 de abril de 2007

Olhando...

Olhando para trás, para as últimas seis semanas da minha vida, saldo muito trabalho, correrias, adaptação de novas realidades, abdicar de alguns trabalhos, aprazíveis trabalhos e inferências mais ou menos aceites.
Olhando à volta vejo o primeiro calor da Primavera a aquecer sorrisos e iluminar olhares.
Estou cansada, muito cansada mas não esgotada!
Todavia, pirâmides incas, cenotes, ruínas justa-costeiras, praia, sol, mar, estrelas mais baixas, aventuras e novas descobertas esperam-me e distam de mim por escassas horas!

Até ao pós-méxico!!!
Fiquem bem, fiquem com meu carinho!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

sem parar e...

...em "maniac mode". Sem a mínima dúvida!
http://bluestrattos.planetaclix.pt/bubblewrap.swf

quinta-feira, 29 de março de 2007

terça-feira, 27 de março de 2007

That's all folks

Após a alucinação das últimas semanas dou graças por ter clarividência (e paciência) suficiente para publicar em dois dias seguidos...lol!!! Mas como não há bela sem senão, não tenho nenhuma reflexão profunda para partilhar...
Hum...que poderei dizer?!?!...
Ah! Já sei: JÁ TENHO PASSAPORTE!!! e... MÉXICO...ESTOU A CHEGAR!!!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Criatura da noite em dias mais longos...

Um bocado ofuscada pelo sol que se decidiu revelar após uma manhã tristonha lembrei-me de pestanejar sorrindo, pois estou feliz por saber que...:
1. ...há uma RRRRReluzente estrela a brilhar ao pé da do meu T;
2. ...a minha J está a navegar em águas claras e calmas sendo levada por uma mão companheira de vida;
3. ...o meu R aprendeu a gostar de caramelos (aposto!!!!);
4. ...a minha C sorrirá em breve;
5. ...os dias estão maiores!!!!

Sim tenho saudades tuas, contemplador de mar, e ainda me pergunto porque não mergulhaste no meu mas...já que assim foi, gotta run!

ps: falando em corrida...uma mais - APAV/PSP, 9km, 46'47''...graças às "lebres" Miguel, Labandeiro e Capela...foi uma manhã divertida! bjokitas especiais para vocês!

e agora o momento musical...

sexta-feira, 23 de março de 2007

Quando na 4ªfeira senti que a monstruosa boca do dever me encarcerava por entre caninos aguçados e me impedia o catársico inalar da clorexidina... gritei, gritei por e para dentro! Foi então que as ondas mecânicas do desabafo sentiram a resistência metalizada das cicatrizes por sarar!
Maior dano, maior dor, maior delírio...

quarta-feira, 21 de março de 2007

Respiro fundo e lembro-me da força...

Para cima e para baixo na montanha russa de energias, motivações, emoções e...demais estados de espírito espero pela lentificação da subida que antecede a descida kamikaze* para respirar fundo e procurar, dentro de mim, forças mil!
*Kamikaze (Kamikaze-tokkō-tai 神風特攻隊)(神風 de kami significando "deus" e kaze, "vento") é uma palavra Japonesa — comum por ter se tornado o nome de um tufão que se diz ter salvo o Japão de uma invasão da frota líderada por Kublai Khan, em 1281. A invasão seria realizada pelo exército chinês. Em Japonês o nome "kamikaze" é apenas usado para designar este tufão, e neste caso, pode ser traduzido como: "Vento de Deus em prol do Japão". Na língua inglesa, contudo, refere-se habitualmente a um ataque suicida usado pelos pilotos japoneses que combateram na Segunda Guerra Mundial

domingo, 18 de março de 2007

"Sofres mais quando corres ou quando não sais para correr?"

Definitivamente...quando não saio para correr!
Aqui estou após 21km de muita revitalização!
Chamem-lhe endorfinas, sacrifício ou o que quiserem, eu digo-vos só que é a p... da loucura!!!
Em termos objectivos:
2h01m34s

sábado, 17 de março de 2007

Formas de evasão

Abre-se a janela e a lufada cinzenta de confusão invade o quarto que com o quotidiano se foi tornando preocupantemente desarrumado. No meio ensurdecedor das ideias não concretizadas perdeu-se o mapa que conduz à chave da gaveta da fantasia. A porta do quarto fecha-se pouco a pouco...há que fugir, há que ultrapassar a barreira da realidade.
Numa larga e súbita passada transpõe-se o enorme postigo que se encerra prendendo a ponta do cachecol. Recusa-se aquele abraço sufocante, e lá fica o pedaço de flanela dependurado na insignificante brecha que ainda sopra um ar triste da floresta de betão.
Esquecendo a identidade avança-se....
Tudo se torna claro, doce, calmo, alegre e convidativo.
À beira do mar sereno, fecham-se os olhos, autoriza-se o espírito a voar e lá vai ele...
Corre, brinca e flutua. Dá gargalhadas e sente-se fantasticamente leve. Não quer parar, não consegue parar, não se cansa.
Estende-se na relva verde, viçosa, sombreada por uma enorme árvore florida de branco e amarelo. Um sorriso tranquilo e um olhar resplandecente dominam o sol, este começa a ficar envergonhado.
Volta-se à beira do mar...o sol ruborizado mergulha lentamente no fresco e interminável tapete azul.
Saboreia-se o silêncio inexistente do outro lado da porta e recarregam-se as virtudes.
O azul-esverdeado convida a uma reunião...
A ansiedade coloca um pé à frente do outro e evolui-se a passo de corrida.
Penetrando na imensidão rebelde e inconstantemente ternurenta pisa-se a primeira ondinha, sobe um arrepio desde o calcanhar até à nuca que, sem hesitação, intensifica o desejo da fusão. Avança-se sem parar.
Profundamente envolvida, dissolve-se aquela gotinha de timidez que havia sido injectada pela cidade. Nada contém a alegria que fura as ondas e as vai contagiando.
Mergulha-se, nada-se lado a lado com um golfinho simpático e brincalhão, vêem-se cardumes de peixes coloridos, vêem-se corais e mil e um cavalos marinhos. Quando se emerge, o céu assume já um manto escuro, salpicado de estrelas brilhantes que rodeiam e fazem a corte à senhora das noites – a Lua – anafada e majestosa, sonolenta e misteriosa.
Sente-se um beijo frio na face, acorda-se e vê-se que afinal a chave da gaveta da fantasia não está perdida naquele...acolhedor e organizadamente carinhoso...quarto.
Fecha-se a janela e volta-se a adormecer.

97/11/01

quarta-feira, 14 de março de 2007

Love show

O tempo escasseia para algumas coisas, nomeadamente este pestanejar, portanto:
Que é que se pode dizer que não tenha já sido cantado?

domingo, 11 de março de 2007

descalça


Uma das coisas que o regresso da Primavera me proporciona é a certeza de poder pisar o chão sem interposição de materiais sintéticos - andar descalça! Sentir a madeira amena, a pedra fria, o tapete felpudo e macio, um pé no outro...prazeres múltiplos em convergentes novas sensações e velhas recordações. Recordações como a partilha de um mesmo chão horas, minutos antes de uma estreia, noite após noite, subindo ao palco mergulhando nos personagens. Eram assim os tempos de teatro, os tempos de anankê em que muitos ajustes podiam ser feitos, muitas ideias podiam ser sugeridas, muitas gargalhadas, discussões, respirações, introspecções podiam fluir...mais ou menos desfasadas porque o surdo som dos nossos passos tudo justificava!

"Porque há uma magia que nos move e que nos marca, haverá sempre a tal partilha que nos une e uniu... a nós e àqueles que para sempre do “nós” farão parte."

quinta-feira, 8 de março de 2007

8.Março.2007

Sentada, com uma perna dobrada sobre o tampo da cadeira e a outra flectida adiante do tronco curvado que sobre ela deixo cair, mastigando um pedaço de chocolate negro, amargo, denso (o meu preferido) proponho-me (já que me estou a conceder 1hora de pausa) a relatar-vos o meu dia:
00h00 - banco de S. José a desejar ouvir o barulho cuspidor da impressora das admissões...
00h e qualquer coisa - ela cospe mas o dever chama a CPR...lá fico eu sem fazer o gosto à técnica!
01h e tal - com a antevisão da dor consequente ao desrespeito do sono, com aquilo a que eu chamo "desconsolo emotivocognitivo" da madrugada, com o ter e não ter...decido obrigar-me a ceder ao cansaço e vir dormir.
01h e tal e tal - despeço-me dos olhares e dos cansaços alheios com carinho e saudade
01h45 - chego a casa. Ainda encontro minha mãe em pé: "Olá mãe! Até amanhã, mãe!" Rumo às tarefas últimas do dia e...
02h01 - entro na cama e sofregamente desejo adormecer.
07h00 - toca o despertador e sinto o meu corpo como que ligado à corrente, espicaçado pela impossibilidade de me atrasar para a aula.
07h35 - precipito-me até à paragem do 755 que me deixará na C.Univ.
07h45 - atrasado como sempre...lá parte!
07h58 - alguém fecha a janela que eu tinha aberto! Rrrrrrr!!!!
08h32 - entro na FMD! Preciso determinantemente de café antes de despejar 1h30 de anatomia descritiva para uma plateia interessada mas que ao fim dos primeiros quinze minutos divaga já pelo universo do "nadir sináptico"
09h28 - os índices de concentração foram-se! O estado vegetativo é apenas vencido pela imaturidade que os olhares e risinhos de uma geração de finais dos anos 80 não controla perante as palavras: genitais, erecção e afins. (sim! a aula era sobre aparelho genital masculino!)
09h43 - glândulas de Cowper at last e FIM!!!
09h50 - agora é correr para o hospital!
10h05 - "Então Andrea?!" diz a voz da alucinação visual, claudicante e anafada do "master and comander"
10h15 - escada abaixo (com a marcha e o raciocínio lentificados...para ver se não me auto-destruía antes do fim da manhã!)rumo aos "gomers"
14h e tal - arrasto-me para fora do hospital...
14h e tal e uns metros adiante - um sorriso sedutor estica-me uma rosa beje pálida pela janela do carro e arranca...sem mais!
14h e tal e durante uns metros mais - o sol desta tarde de Março adjuva o calor emanado da flor que me reconheceu sem me conhecer (porque sou gaja sim...e porque é dia da mulher, eu sei! mas...algo me fez sentir especial!)
16h23 - agora tenho de ir estudar o "homem amarelo" porque o meu "master and comander" está à nora com o diagnóstico e todos nós lá estamos para ver e garantir a medicina que ele não partilha!!!

quarta-feira, 7 de março de 2007

Expelida por distócia de uma semana frenética, baixo as defesas enquanto me afasto do campo de batalha...dói-me o corpo (o ombro esquerdo como que dilacerado por bicadas de aves de rapina, a carne rasgada depois de prensada, as pernas pesadas pesadas pesadas e revoltadas com a gravidade!).
A minha mente objectiva a calma de um metabolismo basal embalador de sono mas as dores impelem-na para mais um episódio onírico:
...o meu corpo invisivelmente ferido mas macerado repousa num leito suave, ameno, envolto numa atmosfera pacífica e silenciosamente comunicativa... as dores são finalmente vencidas por carinho, ternura e compreensão veiculados por duas mãos macias e quentes que repõem a carne rasgada, beijam a pele lacerada e antagonizam, sem dificuldade, a super-imposta força gravítica...

Como outros este não se concretizou, todavia, o frenesim não abrandou de modo que só agora estou a publicar o que escrevi na 6ªfeira passada!!! lol

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Os rissóis não são amigos dos gomers

Eu - a braços com o quinto diário clínico do dia...
Muitos dos gomers, entronados no serviço - a deliciarem-se com carinhos humanos e gastronómicos (ou não!)no andar de baixo...
um IAC bem intencionado a subir as escadas a correr e... uma pergunta: "de quem é o doente da cama X?" e não dando tempo de resposta acrescentou "é que ele está MAL!"
Lá fui eu e o T. a correr escada a baixo(tentando não concorrer para o pódio do 'estagiário politraumatizado mais célere da enfermaria')e...já se aspirava, já se chamava pelo gomer - usando da útil maximização de decibéis, já ele abandonava os tons roxos, vióláceos...purpúricos, já os nivéis de adrenalina baixavam e já o dentado rissol (trazido pela cara nora do nosso querido mas ainda desconhecido gomer - relembro que comecei o estágio ontem e que este seria o sexto observado da lista)...dizia...já o restante rissol jazia, arrefecido na mortalha de celulose transportadora.
Moral da história: Os rissóis não são amigos dos gomers! (mas...os gomers vencem todas as adversidades!!!)
Contudo...não posso deixar de me questionar acerca do cerne maléfico desta história...o rissol ou... a nora?! ;)

p.s.: para os que desconhecem o termo "gomer" recomendo uma leitura: "A casa dos deuses" de Samuel Shem

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Há palavras que nos beijam

Hoje vou-me deixar expressar por palavras de quem sempre as idolatrou...
quem lhes dá vida encorpada em genialidade.
Leiam e reflictam sobre estas...palavras! Recusem e reneguem uma era em que os significados facilmente fogem por entre os dedos.
"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte"
Alexandre O'Neill
e se o fado vos tocar...oiçam-nas cantadas pela Mariza!

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Já alguma vez sentiram um nó na garganta, um serpentear dentro do peito, uma ansiedade generalizada sem explicação aparente?!
É assim que me sinto hoje e... não, não estou apaixonada nem bebi cáfé a mais!
Arriscando uma introspecção mais cuidada diria que estou com um síndrome "pré-confronto com o desconhecido" vulgo: vou começar um estágio longo e usurpador (pelo que dizem) e temo que me usurpe tempo que não estou disposta a dar!
Tanto temor e tanta ansiedade só podem ser bandeira de uma fase em que escasseiam âncoras...chão firme ou (a)braços...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Parabéns manito!!!

Para quem foi, é e será para sempre uma pedra fulcral no meu crescimento enquanto pessoa...
Porque és fio guia para o sentimento de mim...
"tripa lá com esta malha!"

terramoto no país das maravilhas

Ainda estremecida por ondas mecânicas de displicência e orgulhos pedantes, degradação humana e intransigência gratuita reflicto sobre o amanhã que me espera, que me receberá. Pergunto-me:
Conseguirei lutar? Sim... sinto que sim, mas até quando?
Como o fazer sem me consumir no processo?...Sem acabar como conteúdo nas entranhas nauseabundas do monstro?

É tão difícil tornar-me permeável a uma realidade disfuncionante...deliberadamente disfuncionante, construída e mantida por guerras, guerrilhas e querelas sem fundamento, sem fim, sem vencedores...só perdedores - por sinal os mais inocentes...o mais vulneráveis.

Será a maturidade o reconhecer da "não-utopia"? Ou será a maturidade a criação de subterfúgios, ardis que nos mantém no trilho da sanidade?
Será a sanidade a moeda de troca para a maturidade?

Em que fase da transacção me encontro eu?

domingo, 18 de fevereiro de 2007

S ou C desde que com queijadas!

Estava eu já sentada em frente ao computador para começar a elaboração de uma aula teórica de anatomia (cujo tema não vou partilhar...dada a interposição de muitas ironias potencialmente mal interpretáveis!) e...
toca o telemóvel (como sempre não o ouvi mas calhou estar no meu campo visual...)...
era a minha gajati a convidar-me para ir conversar com umas queijadas de Sintra...em Sintra... e pensam vocês: "Oh! Que amiga simpática!"...
eu respondo: Simpática sim MAS castradora!!! - proibíu-me de cantar no carro dela! Eu que canto tãããããããããããããõoooooo bem! Enfim...o que uma pessoa não faz por doçuras enquadradas por uma paisagem bucólica! ;)

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Hoje acordei e obriguei-me a procurar endorfinas para ver se concluia a semana com alguma emoção...lá fui correr! Inferiorizada por um céu carregadíssimo de cinzento e a prometer-me uma digníssima molha...lá fui correr! Dez minutos passaram e eu a debater-me contra um vento implacável e o céu a piorar...lá corria eu!
O céu então piorou...e piorou e para além do vento ganhei mais uma força contra - o peso da minha roupa ensopada! Fustigada pelos grossos pingos que me batiam na cara, no corpo, pensava: "isto ao menos é um bom teste para saber se o corta-vento é impermeável ou não!"...não estavam à espera que questionasse a minha sanidade mental, pois não? - é que, por esta altura, a certeza corria comigo mas a sanidade há muito que me abandonara (foi levada pela rajada que me ensinou a atentar ao poste mais próximo! lol!!!) Lá parou o dilúvio e todas as arcas de Noé passavam a grande velocidade dentro de veículos pesados de mercadorias (conduzidos aliás pelos famosos animais!)!
Ponto de viragem aos 22 minutos e... "agora vai ser num ápice! Terei vento a favor!!"..."então?! Parou?!?!?!?!" "rrrrrrrr... corre porque não trouxeste o passe da carris!"

Moral da história: as endorfinas estiveram quase lá MAS... o corta-vento não é impermeável (logo, cheguei a casa a fazer aquele barulho de borracha molhada no chão sintético, a ver bolhinhas da sair dos ténis e...reitero: ensopada!!!)

Divertiram-se? Eu...no fundo, no fundo também! ;)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Escrever, apagar, recomeçar, apagar, reescrever, espreitar os comentários para ver se arranjo ideias (sítio onde não me safo porque VOCÊS ANDAM MUITO POUCO PARTICIPATIVOS!!!!)...assim têm sido os momentos em que venho ver o meu pestanejar. Entretanto, já a sociedade deu passos para novas realidades e eu, a cada instante, me apercebo das minhas...das minhas realidades, das minhas conjecturas, das minhas conclusões, das minhas incertezas...e quando páro para reavaliar constato que nem tudo é como objectivamos, quando o objectivamos!
É nestas circunstâncias que o universo social do meu "ser" reconhece a importância fulcral dos banhos de multidão (que, no entanto, são como os duches gelados: têm de ser muito rápidos e a fugir mas deixam uma perdurável sensação de frescura), do fazer parte de uma qualquer rede que exista como segurança, desejo, ilusão, alicerce, devaneio, conforto de outros.

para além disto...não posso deixar de desejar um feliz Natal...aí desculpem um feliz dia de S. Valentim (é que tanto vermelho nas montras, corações, ursos, chocolates e...gélido consumismo fez-me pensar que estavamos noutra ocasião!)e para vos dar que pensar mais um pouco aqui fica...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Praia do Farol, V.N.Milfontes

sábado, 10 de fevereiro de 2007

e não digam que vão daqui!

Porque nem só de mar, areia, sol e céu se fizeram os quinze dias de retiro alentejano...aqui ficam os meus imensos carinho e sorriso por terem feito parte e contribuido para experiências indescritíveis.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Assim sinto esta música!

fecho os olhos e passo de um auto-abraço para um esvoaçar em que quase levito. Então vejo imagens de mares e ondas, céus e estrelas, brisas e ventanias a rodopiar tomando-me a mim como eixo, beijando-me a pele, invadindo-me os poros...rodopiando, levitando, sonhando até que o mar me molha, a onda me enrola, o céu me esconde, as estrelas me descobrem, as brisas me arrepiam e as ventanias me sugam num tornado de gargalhadas...

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Nem sempre se encontra o porquê de algumas lembranças...
Esta experiência que hoje vos proponho é um exemplo disso e, simultaneamente, uma proposta de diversão.
Já que os anos 80 insistem em voltar nas riscas das camisolas, nas lycras (muito infelizes aqui que ninguém nos ouve), nos brincos de plástico (outrora oferta das "Matutano"), nos penteados anti-spokianos mas muito pró-moikanos, porque não ceder e recordar os serões de carnaval em que a eu florista, a eu rainha, a eu dama antiga, a eu fada, a eu odalisca, a eu sevilhana, a eu sei lá mais o quê... fervilhava e atazanava a minha mãe para me levar ao baile! O que é certo é que quando quero e posso..."não há mãe que aguente" e lá ia toda saltitante...até que ouvia esta música e...
Bom...ouçam e se perceberem o sentido da coisa por favor partilhem, se não perceberem façam só como eu...divirtam-se!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Fixed up!!!


Todas as pétalas se escondem ao pôr-do-sol...um reflexo natural! Mas...em escassas horas redescobrem um mínimo raio de sol, autogerado até, que lhes dá cor, brilho, calor!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Crashed and burned

Depois da luta a derrota e a amarga sensação de ter voltado diferente...no fim da convalescença saberei o quanto. Mas entretanto...let Chris Martin fix me!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Sanum per aqua o tanas!

Os factos somam-se, alimentam o envelhecimento, empurram as horas. Nada de novo. Novo é precipitar as horas para os factos como se cada dia fosse uma gota de água, que em conjunto com milhões de outras preenchem um copo e nós as engolíssemos de um golo...penando depois, cruelmente, com a percepção do ínfimo tamanho que o mundo tem para lá do efeito ampliador do líquido.
Será sempre assim?
Haverá outra forma de beber as horas?
Caso haja...será que vale a pena?

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Ouçam dentro de vós...


Quando um quer, única e exclusivamente, receber e o outro está em fase de testar se dádivas de outrora são férteis...converge-se no silêncio...no desentendimentodo do que não se diz! Assim cresce o monstro barbudo e enrugado dos "se".
O tempo, que não volta, estreita caminhos mascarando-os de nada!
A lembrança desvanece-se imprimindo a frio uma marca que nos minimiza.
Fica a dúvida...
Antes sofrer e não a ter.
Duvidar é sofrer mil vezes mais que perder.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

5 minutos

Chegar a casa para mergulhar em duas escassas horas de intervalo entre consultas e atendimento complementar tendo que, pelo meio, trabalhar no relatório de estágio...assimilar, analisar criar e partir.
Mas... cinco minutos tenho que tirar - para mim!!!
Então, sento-me, repouso as pernas numa cadeira, seguro a taça de cereais com leite quente que me aquece a mão enquanto, de colherada em colherada, me apercebo que estou a tentar contrariar o impulso de quase não mastigar para gerar mais tempo.
Por segundos, deixo apenas que a música me inunde e acalme ao mesmo tempo que a sala descansa em torno de mim...o casaco largado no sofá, as chaves em cima da mesa, o esteto que espreita pelo fecho da mala que não fechei...a penumbra crescente do anoitecer prematuro de Inverno.

5 minutos, 5 minutos que nos damos, que nos abrem portas para pensar em outros 5 minutos de nossas vidas...
(...)Five minutes of love
Five minutes of hate
Five minutes I try to call your name
Five minutes of passion
And no one knows the right place to go
No meaning or just self-control maybe
And you walk out of there
You need to talk with somebody else
And to know the problems are waiting for
Outside the door(...)

five minutes of everything - the gift

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

uma frase

De todas as aprendizagens e vivências que me foram facultadas uma frase há-de ficar..."Aah! A dra escreve à esquerdâ. FELIZMENTE, mês netos escrevem à dirêta" (não esqueçam o sotaque alentejano!)
Depois disto só me restou ir beber mais mar, sol e... Harrison!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007


Porque quando paramos para ouvir o ar que entra em nós somos surpreendidos por recordações que não sabiamos ainda ter...
Porque é bom lembrar que já fui estrela do mar...
Pesquisem e ouçam esta música de Jorge Palma (não a consegui pôr aqui.)fica então a letra:

"Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia sozinho ao relento
E ali longe do tempo acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara sardenta encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar

Sou a estrela do mar
Só ele obedeço, só ele me conhece
Só ele sabe quem sou no principio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim

Não se era maior o desejo ou o espanto
Mas sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são poucos ou nada para a estrela do mar"

sábado, 27 de janeiro de 2007

Voltei!!!!!


Vivas ao estar de volta!!! É de facto verdade...regressei para a minha Lisboa que sempre me falou em surdina, numa pulsação calma mas intensa, durante estes últimos 15 dias.
Que saudades de "pestanejar" com mais frequência...
Mas não me entendam mal...não regresso de nenhum retiro torturante, pelo contrário, volto depois de dias, horas, segundos de plenitude com meus pensamentos, minhas aprendizagens, meus respirares e meus silêncios. Sempre enquadrada por uma velha amiga natureza que não parou de me presentear com a sua magnânima beleza.
Trago mil imagens, mil sons, mil cheiros, mil sorrisos, mil recordações...mil frios (lol!!!). Gostaria de vos mostrar todos mas não podendo...recebam-me de volta de braços bem abertos e digam quantas saudades sentiram.
Entretanto...olhem e sintam...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Distante mas perto...distante mas longe...
Uma dualidade interior construída por palavras por dizer e pela incerteza de que um dia o virão a ser...
Só a esperança da calma e do crescimento apazigua este trilhar!

Entretanto, acorda-se ainda de noite e sai-se como que forçando o sol a despontar por trás dos montes e assim abrilhantar o espelho ondulado e brilhante que ensurdece de paz. O dever intercala-se mas rapidamente se volta à contemplação da luz amarela que banha a pele gelada e invade duas janelas castanhas abertas...intermitentemente.
Até ao próximo amanhecer...num novo interior.

sábado, 13 de janeiro de 2007


Estou cansada.
Quando assim é, sinto-me como que catapultada para um vazio de discernimento que hiperboliza, necessidades reais sim mas... sobretudo, "bulldozers" de intransigência e pulsões IDílicas (do "id" freudiano) de ser, estar e receber. Manifestações do "id" ou manifestações do ego insaciado? Não sei...sei só que hoje estou cansada! Sei só que pela primeira vez na vida deste pestanejar me apetecia não o fazer...não partilhar e cair no silêncio. No entanto, uma despedida teria de ser feita. O coração aperta-se de saudades dos vossos olhos e mentes agora que estou prestes a mergulhar na luz, no mar, em novas gentes do litoral alentejano.
Meus mosketeiros, minha mosketeira que cá fica (porque a outra irá comigo), minha Miss "sinestésica", meu "psicanalisado", meus "moris", meus esporádicos espreitadores: O silêncio não vos apaga!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Muita aceleração, muita correria, muitos afazeres...
o cúmulo da organização das horas do dia...
o "comer" das horas de sono...
correr, compatibilizar tarefas, pensar... planear os próximos passos enquanto passo.
Com tudo isto só podia começar a beber café (dr: considere-se responsável por tal!!)

domingo, 7 de janeiro de 2007

Olá 2007!

Mais uma vez ficou adiado o desejo de ver passar o ano de longe, em silêncio bucólico, em cima de um monte com vista para a civilização longínqua que "euforiza" e crepita em biliões de estrelinhas coloridas e cadentes.
Para além disso, acho que pela primeira vez, não estratifiquei os doze desejos muitas horas antes e, confesso, improvisei a tradição e nem sei se comi efectivamente as doze passas. Senti alguma inquietude supersticiosa mas, surpreendentemente, de imediato fui invadida por uma onda crescente de bem-estar/confiança/força/...talvez não mais que o saber ser de mim dependente o sucesso de alguns passos fundamentais. Os outros que de meu empenho não dependerem directamente caberão no universo do inesperado.
Não obstante, venham todas as vivências, todos os desafios, todos os sorrisos, todas as lágrimas, todos os sons, todos os gostos...Venha tudo, tudo com intensidade pois não sei respirar de outra forma.