domingo, 28 de novembro de 2010

Pelos dedos das mãos que desejamos tocar, passamos o sonho de calor perfumado que nos leva, trazendo o que não sabemos ser.

http://www.youtube.com/watch?v=dhxoHmbUGR8

terça-feira, 12 de outubro de 2010

'My emotions are submerged... have to some how read myself'

'My emotions are submerged... have to some how read myself'

domingo, 10 de outubro de 2010

sábados (não) se lavam de lágrimas

Quantos sábados não se lavam de lágrimas no sofá?
Porque o caminho parece fazer-se num buraco emocional onde aparece o que não existe e existe o que não aparece.
Porque as bengalas emocionais vêm todas pré-quebradas e quando o tempo cria o esquecimento o tropeção dói como se imprevisto fosse.
Porque as respostas nem sequer devem existir e porque as regras estão em constante mutação.
Porque não me encontro... ou então, descaracterizei-me sem retorno.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

But ... me

Que saudades de ser esta simplicidade...

terça-feira, 13 de julho de 2010

O 'amor para sempre' é provavelmente o franchsing mais rentável deste planeta

O animal moribundo que somos deambula sem saber se é a forma que tem ou se finge a forma que lhe impõem.
Procuramos outro que nos revitalize ou que nos acompanhe no percurso descendente?
O 'amor para sempre' é provavelmente o franchsing mais rentável deste planeta. Não porque exista ou resulte mas porque é a única publicidade enganosa não denunciada.

domingo, 4 de julho de 2010

Andorinhas

O bando de andorinhas esvoaçou em frente às minhas janelas. Quase perdi o fôlego perante tal quadro. E logo os meus 'romantic genes' pulularam em recordações e desejos de partilha. Será só comigo? Ou melhor, por que raio é que isto acontece comigo? Levei muitos anos a destruir mitos e agora, sem querer, dou por mim a reacreditar? A construir castelos no ar? Serão realmente válidos ou será que é a distância que me turva o discernimento e teima em desvendar-me entre-linhas que só eu leio?
Hum...

domingo, 27 de junho de 2010

Abraços

Abraços.
Muitos e variados... bons na generalidade.
Mas obrigatoriamente presenciais!
Dar a ideia de um abraço sem o poder sentir é provavelmente a maior privação de liberdade humana. Privação da liberdade e destroçar de coração, já que 'se não o deres, alguém o dará!'.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

dois tipos de...

No outro dia alguém (homem) disse que há dois tipos de mulheres: 'as que são para atinar' e 'as que são para f...'

Hum... e será esta a verdade ou será que o catalogador é o redutor?!
E será que haverá mais tipos de homens (falando só de heteros) ou a eterna senda do espalhar a semente pelo maior número possível de úteros (leia-se, eventualmente, depósitos de latex) é um facto incontornável?

Haverá homens capazes de amar a fidelidade?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Perdida

Estou perdida!
Parece que perdi a chave de mim e nem sequer consigo espreitar pela janela.
Como se me mexesse freneticamente sem concretização de trajecto geometricamente inteligível.
Dou por mim a errar ou nem sequer a agir, nunca a acertar!
Perdida em tudo...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

caixa de correio

A cidade dos sonhos passou, em grande parte da minha vida, pela caixa de correio.
No passado, era forma privilegiada para prolongar os balanços e expectativas dos Verões com as minhas amigas das férias; para 'manter' as primeiras relações platónicas quando a adolescência tornava premente a ideia do 'príncipe encantado'...
A espera, a surpresa, o contacto com o papel tocado e escrito por outra pessoa... a letra, as rasuras, os asteriscos e os 'p.s.', a previsão da chegada...
Confesso que tenho saudades. Confesso que tenho muitas (todas?!) as cartas guardadas...
Hoje, a forma mudou, mas não a expectativa, não o 'suspense' ao abrir a 'mail box', a gestão das dúvidas, a leitura das entre-linhas...
A imprevisibilidade do outro, dos factores extrínsecos é imperatriz que me estenosa a glote... 'Até... à volta do correio'.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Triste constatação: não ter seguido a ideia. Será que ainda vou a tempo?!

"Um dia, o mais provável é tornares-te num chato,deixares de sair de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério. Nesse dia,vais começar a vestir cinzento e beje,pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó.
Vais tornar-te politicamente correcto,socialmente evoluído, economicamente consciente. Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias.
Nesse dia, vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial. Vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então. Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos e vais esquecer-te de como se faz um Quantos-queres ou um barco de papel. Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de 4 em 4 anos e desatinar se o hotel onde estiveres não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto.
Vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada porque "vai-se andando" e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes,que não deves, que tens vergonha.
Vais ser mais triste.
Nesse dia, o mais provável é que também deixes de beber refrigerantes.
Aqui fica uma ideia:quando esse dia chegar,não lhe fales."
in campanha publicitária Sumol

domingo, 28 de março de 2010

Outono

De dentro do meu Outono espreito para a Primavera que galopa avançando num tempo que não vejo passar.
Parei, sem capacidade para superar a força do vento contra. O vento que sopra, apagando, roubando, aquela paixão de ser que me moldava.
Triste, perdida como a folha que caiu e não antevê o ciclo que monomerização revital.

sexta-feira, 12 de março de 2010

textos

'Provavelmente, é manhã enquanto lês mas eu digo... boa noite!
Boa noite porque é com as luzes que tenho emolduradas nas minhas janelas (e que centram este, estes 'pensamentos que rasgam a distância' e me aproximam de ti) que voo em raio de luar para te acarinhar.

Como se o meu inconsciente adormecido aprendesse a arte de te apaziguar o sono mais conturbado
e a minha mente possuisse as asas de um anjo para procurar a tua... no meio do nada tudo, e ao te encontrar sorrisse

Como se o meu olhar te visse sob o encontro das pálpebras
e a minha pele sentisse o calor pelo teu produzido

Como se as minhas palavras fluissem sem serem ditas
e as ouvisses nas correntes de ar que de mim entram e saem a cada ciclo respiratório

Como se as fluências cósmicas (e cibernéticas) me estivessem a conceder mais um 'Olá! Bom dia!'.'

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sad

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O crocodilo aloja no seu dorso o sonho acordado, O rectângulo a constrição quente do abraço que virá (?).

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cilíndro

E... volta e meia a parede teima em produzir o exsudado viscoso que impede a escalada.
E... por asco, dor e exaustão o controlador reprime-se.
E... no acenar da negação, tilita a massa encefálica.
E... a dor é choro que satura o ar.
E... a saturação é humidade que potencia a viscosidade.

E... o fundo é escuro e frio... paralisante!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

nEUra!!!

É a pergunta que me ocorre no final de um dia em que fiz tudo contra vontade...a começar por me levantar da cama.
Poderia reflectir e chegar à conclusão que a culpa é só minha, porque teimo em consumir-me, diluir-me no extrínseco e pura e simplesmente pairar no meu nada quando para ele me volto.
Seja.
Admito: quero o que não tenho e não valorizo o que tenho; e ao sabê-lo sem o saber mudar sozinha, vivo em conflito comigo, encruzilhando-me numa perspectiva de infelicidade. (que assim tão dramática não é fora destes dias de neura!)

Where is my mind?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Pagar em amor?



Às vezes não sei se as minhas fasquias são alcançáveis nem se, um dia, vou aprender a olhar para a metade cheia da garrafa!...

sábado, 16 de janeiro de 2010

rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr............

Odeio pessoas que circulam de carro com os mínimos!
Odeio pessoas que não fazem pisca!
Odeio as filas nas lojas da Nespresso!
Odeio não encontrar lugar para estacionar!
Odeio chuva que não seja no Verão!
Odeio dores de cabeça!
Odeio pequenez de espírito!
Odeio ficar presa por papeis!
Odeio pessoas antipáticas!
Odeio que a roupa lavada me caia das mãos quando a tiro da máquina!
Odeio perder a inteligência emocional numas alturas e não a ter noutras!
rrrrrrrrrrrrrrrrrrr...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010