O rapaz do museu.
O silêncio, a paz, a calma, o encontro com a Penha - mais perto do céu.
A capela dos paços dos Duques.
A esperança de mudança em V. Real.
O choque com a (na) pousada.
O sonho com jacuzzi e roupões de banho aquecidos e perfumados.
As saudades daquilo de que se foge.
As saudades das pessoas.
As saudades da Lisboa cosmopolita, da Lisboa luminosa, da Lisboa castiça e augusta.
O sonho com o...
O medo de perder, perder-me a mim.
Mais do que nunca sinto fugir...
sábado, 23 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Sobre papéis, mapas e horários de comboio; sobre um tampo laranja, sob a luz cilindrica e branca estou. Penso.
Após avistar alguém na cozinha. Um personagem misterioso, também solitário, avistado de quando em vez... quando o quadrado da janela que abria indiscrição para o lava-louças o permitia. Ao colocar o iogurte no meu frigorifico privativo (o parapeito da janela porque o quarto é bem quente...a sério, sem ironia!)trocámos olhares, estranheza, susto, quase culpa espiã (se é que os espiões a têm).
Amanhã partirei para Vila Real. Em busca de mudança, em busca de pessoas - talvez lá tenha alguém sob o mesmo tecto, 'sob' as mesmas quatro paredes, talvez lá os "edredron" laranja não sejam 5 esticados, lisos, sem ruga impressa, panos. Talvez lá respirem pessoas.
(Tenho medo. Medo de me ver reagir à descoberta.)
Tento lembrar-me de músicas para trautear enquanto deambulo no silêncio esquartejado só pelo 'zum' do quadro eléctrico.
Hoje...choveu todo, todo, todo o dia.
Vi, estive, conversei com o T. Foi como uma lavagem do silêncio que me acompanha. O silêncio só é bom quando é nossa 1ª escolha, quando nos é imposto pela solidão é dilacerante. Pelos vistos encontrei um desafio que me desconcerta.
Vou cantando conforme me lembro...
in Diário de Viagem_08 parteII
Após avistar alguém na cozinha. Um personagem misterioso, também solitário, avistado de quando em vez... quando o quadrado da janela que abria indiscrição para o lava-louças o permitia. Ao colocar o iogurte no meu frigorifico privativo (o parapeito da janela porque o quarto é bem quente...a sério, sem ironia!)trocámos olhares, estranheza, susto, quase culpa espiã (se é que os espiões a têm).
Amanhã partirei para Vila Real. Em busca de mudança, em busca de pessoas - talvez lá tenha alguém sob o mesmo tecto, 'sob' as mesmas quatro paredes, talvez lá os "edredron" laranja não sejam 5 esticados, lisos, sem ruga impressa, panos. Talvez lá respirem pessoas.
(Tenho medo. Medo de me ver reagir à descoberta.)
Tento lembrar-me de músicas para trautear enquanto deambulo no silêncio esquartejado só pelo 'zum' do quadro eléctrico.
Hoje...choveu todo, todo, todo o dia.
Vi, estive, conversei com o T. Foi como uma lavagem do silêncio que me acompanha. O silêncio só é bom quando é nossa 1ª escolha, quando nos é imposto pela solidão é dilacerante. Pelos vistos encontrei um desafio que me desconcerta.
Vou cantando conforme me lembro...
in Diário de Viagem_08 parteII
Porque a felicidade só o é quando partilhada...
Parti de Lx com uma linda manhã luminosa e brilhante de Inverno...como eu adoro; sem grande ansiedade - diferente da minha última viagem ao Norte.
Um contentamento agradecido invadiu-me quando percebi que tinha um lugar confortável e privilegiado - um nos bancos de 4. Eis que chega o desconhecido companheiro de viagem; assim, desconhecido, chegou ao Porto. Meios ultrapassados chego ao fim pretendido: ninho de amizade na casa do Sam. Calma descontração em grupo; especial beijo de Ano Novo; 3noites de reaprendizagem de sono a 2; o calor de um para um entre as horas das madrugadas com poucos graus Celsius. Um beijo ensonado sem a noção do 'nunca+'.
A chuva, o medo da solidão, os resquícios de cobardia contra-natura que ameaçam - ausência de roda motriz gritante.
Não sei ao que venho, não sei o que procuro, não sei...mas espero (para) ver.
Uma pausa na pluviosidade alegra-me a partida, o mergulho em mim.
Adeus e obrigada amigo Sam.
in Diário de Viagem_08parte I
Um contentamento agradecido invadiu-me quando percebi que tinha um lugar confortável e privilegiado - um nos bancos de 4. Eis que chega o desconhecido companheiro de viagem; assim, desconhecido, chegou ao Porto. Meios ultrapassados chego ao fim pretendido: ninho de amizade na casa do Sam. Calma descontração em grupo; especial beijo de Ano Novo; 3noites de reaprendizagem de sono a 2; o calor de um para um entre as horas das madrugadas com poucos graus Celsius. Um beijo ensonado sem a noção do 'nunca+'.
A chuva, o medo da solidão, os resquícios de cobardia contra-natura que ameaçam - ausência de roda motriz gritante.
Não sei ao que venho, não sei o que procuro, não sei...mas espero (para) ver.
Uma pausa na pluviosidade alegra-me a partida, o mergulho em mim.
Adeus e obrigada amigo Sam.
in Diário de Viagem_08parte I
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
O encanto da árvore no Inverno desloca-se da copa para o tronco.
Bom, ao que parece a ausência foi por demais... começo a perceber que cada vez que uso o advérbio 'brevemente' é como quem diz: 'não vai acontecer!'
Enfim...
A vida não pára. Ir lá atrás (no tempo) começa a parecer pouco pertinente mas talvez também venha a ser uma nova aprendizagem para mim. Fiquem com o título.
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