segunda-feira, 26 de maio de 2008

Uma estação de comboio, uma paragem de autocarro, um aeroporto, um porto fluvial ou marítimo...é nesta azáfama de ganhar, perder e ver passar pessoas que, às vezes, a vida nos mergulha.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

wise up

Quando fazemos espelho de nós e nos forçamos a olhar para dentro, a pensar por dentro, deparamo-nos com jornadas de apatia passadas durante as quais, como falsas defesas, aceitámos o crescimento como sinónimo de conformidade, conformismo, abandono do pensamento legislativo. É então, nesta altura, que nos apercebemos o quão difícil é debatermo-nos contra o que podemos ainda não ter identificado e compreendido.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mostra-me o amor & Mostrar-te-ei quem és

Será que a certeza de já termos alguma vez amado é mesmo real?
Na paixão já mergulhei, já caí, já voei, já respirei, já me afoguei, já emergi, já adormeci e acordei, mas... e no amor? No amor que vem antes e não depois, que nos engrandece sem falsos estados de permanente êxtase, que nos pacifica, assegura e edifica... que nos equipara sem desequilibrios.
Será esta a busca dos significados? Ou será esta a ilusão maior?
E se descobrir que o 'amor' não existe enquanto estado mas sim e apenas enquanto efemeridade? Será que a motivação muda? Será que as forças recredescerão? Ou será que o adormecer etéreo se pintará de brisa, vento e ventania?
A angústia não advém da pretérita pergunta, advém da incerteza condicional.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Estrela do mar...agora sim

Em buscas e pesquisas pelo Youtube fui agradavelemente surpreendida pelo facto de já existir uma... A 'Estrela do Mar'...remeto-vos para a pestana de 29 de Janeiro de 2007 - elimine-se a consideração a T :( porque as estrelas brilhantes de T nele estarão!!!

domingo, 4 de maio de 2008

Os projectos de vida não podem ser eférmeros

Quando o único turbilhão em mim era o do ar que, em corrente contínua, me invadia, arrefecia e transformava em seiva humanóide a química vital, ergue-se uma onda complexa de empatias, simpatias e dores não anunciáveis.
Os dias hirtos em que choramos com uma amiga, face ao pôr-do-sol gélido que a roubou do seu romantismo, são como pequenos gritos dos nossos medos interiores, dogmáticos escudos, triste desesperança de 'sorrisos significandos'.
É a hora da era em que temo, apercebo-me, não reconhecendo, os tantos imediatos em que fazemos do pouco um nada, perdendo o pouco... ficando com o nada. Quando o pouco só o era... foi porque não tivemos (temos) a sapiência de entender todos os olhares.