domingo, 4 de maio de 2008

Os projectos de vida não podem ser eférmeros

Quando o único turbilhão em mim era o do ar que, em corrente contínua, me invadia, arrefecia e transformava em seiva humanóide a química vital, ergue-se uma onda complexa de empatias, simpatias e dores não anunciáveis.
Os dias hirtos em que choramos com uma amiga, face ao pôr-do-sol gélido que a roubou do seu romantismo, são como pequenos gritos dos nossos medos interiores, dogmáticos escudos, triste desesperança de 'sorrisos significandos'.
É a hora da era em que temo, apercebo-me, não reconhecendo, os tantos imediatos em que fazemos do pouco um nada, perdendo o pouco... ficando com o nada. Quando o pouco só o era... foi porque não tivemos (temos) a sapiência de entender todos os olhares.

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