domingo, 26 de agosto de 2007

Estar.
Contra-producência ou inevitabilidade?
Maldizer a era ou baixar a impetuosidade?
Crer no amanhã ou temer encarar o nada que ele pode trazer?
O que é o nada? Será que nada se tem? Será que nada se terá?
Na senda dos dias vai-se maturando o estar, vai-se afastando a capacidade de imaginar, vai-se pagando o preço, vai-se caminhando e não correndo. Vai-se odiando o medo, o adiamento. Porquê adiar? Não será essa forma de estar mais dilacerante que o sofrimento após a felicidade?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O Futuro

Entretém, diverte, acalma (ou não!) e dá que pensar...

http://www.brl.ntt.co.jp/people/hara/fly.swf

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ao acordar

Pestana sonolenta, meio aberta, desejosa de voltar a proteger as imagens que só dela são...sempre que as separa do mundo num movimento conjunto. Mas, também esse movimento as apaga porque a vígilia vai crescendo forçando o sonho a refugiar-se em parte incerta.
Nada a fazer...a vígilia impera! Fica (só) a óptima sensação de abraço, pintada em tons pastel; com a suavidade do algodão; com o calor ameno de uma manhã de Primavera.

O que dói é não haver um até já!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

M......

Quando os quilómetros são deglutidos (em prol da distância) e os sorrisos se atenuam nos rostos resta-nos a memória dos nossos "spinnings"...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

lol

Para comemorar o meu fim de dia (de estudo) de há uns dias atrás:
eu, sala de cinema meio vazia, incluíndo a cadeira do lado (aconselho à grande a sessão da hora de jantar - 19h40 mais coisa menos coisa), o meu pique-nique comprado num supermercado cujo nome não posso revelar (digo só que começa com C, acaba com E e tem ontinent no meio) e um banho de bom humor...(aqui ficam duas das minhas cenas preferidas)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ternurentos ricochetes

Efectivamente, a nossa existência é apenas uma estação na longa linha das relações interpessoais. Muito pouco somos (seremos) se olharmos para o nosso mais directo reflexo esquecendo ternurentos ricochetes - os alertas que nos mostram o quão extenso é o espelho para onde olhamos e o quão infinito é o horizonte... o quão maravilhoso é sermos muitos.
Porque alguém me disse ter-me sentido "tristinha" através do meu pestanejar...só posso dizer que a tristeza talvez seja um móbil para a escrita, mas de certo não o único! Também o são os sorrisos, os bons apertos pré-cordiais, as impaciências, as saudades, as lutas, os olhares, etc., etc., etc..
Quero é viver! (esta é especialmente para ti slbéjinha... aproveita essas férias miúda!)

sábado, 11 de agosto de 2007


"saudade", só conhecida em português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar". Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo (...).
(..)é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa em relação às línguas românicas; há mesmo um mito de que seja intraduzível.

in Wikipédia


Há saudades que movem pernas, corpos, mentes. É nestas alturas que as consciências acordam em plena deambulação por rotas e caminhos, sítios e lugares outrora testemunhas mudas de cadências estreladas de Seres. Um a cair para o outro, o outro a cair para o um.
in Eyed ;)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

ah pois...sonhar é permitido!

Quando navegamos pelos espaços de amigos encontramos coisas interessantes...muito interessantes.

http://busselecta.com/bus/

p.s.: "miúdo" também hei-de ter 1! ;)

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A eternidade da luta do bem contra o mal advém da inexistência da sua completa separação.

A relevência de múltiplos acontecimentos de vida cunha-se com a inexplicabilidade.
A sabedoria, a experiência, a afectividade, a surpresa, a unicidade, assim como outros pedaços do Ser serão sempre, verbalmente, impossíveis de partilhar (no seu todo).
A porção que nos é permitida partilhar assume então a metáfora de uma especial corrente de ar que ao penetrar nas vias aéreas se transforma em nós.
Assim, somos recordações de fraternidade, do imaginário infantil, dos sonhos, do humor e dos finais felizes. Assim é o constatar da pertença.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

All the way

Na tentativa de encontrar respostas para esta recorrente/ciclíca (ou sei lá o quê)
sensação de dilaceramento fisico-emocional o corpo arrasta-se dando fundamentos à mente para a sublimação da balda ao "H".
Tal arrastar transporta os olhos para um mar de títulos e autores. Então, esses dois (os olhos) "perscrutores" de mentes, sentidos e sentimentos percorrem sinopses, frases, imagens e letras movidos pela expectativa de auto-iluminação e apresentação como "A resposta" por parte de alguma delas. Sem sucesso!
Entretanto, o fundo do olhar ousou o reviramento para o interior.
Deparou-se com perguntas mais que muitas e com o isolamento das formas - deturpador da percepção dos conteúdos. Resta-lhe um meio para o fim: estender os braços e arregaçar as pestanas.
O processo será contínuo, não imune a erros, frustrante, apaixonante, crescente, mas...edificante, não obstante, solitário.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

de passagem...

Tenho saudades...
Tenho as costas doridas de transportar o big 'H'...
Tenho umas horas de distância...
Tenho 'uma palavra' para uma amiga: toca de abraçar o mundo sem pensar que um dia as portas se fecham. A nossa conversa foi uma porta aberta (ou não?)...
Tenho uma bjokita especial para a aniversariante Mari...
Tenho uma 'até' enorme vontade que chegue 6ªfeira!