quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Sou compatível!
Quando o inesperado muda o dia... um telefonema e uma oportunidade única de ser esperança de vida para alguém, sem romance, futilidades nem os revistos meandros do egocentrismo que cada vez mais se engrandecem.
Já tenho prenda de Natal e essa prenda é a possibilidade concreta de Doar parte de mim. Já estou ligada a esse alguém que não conheço mas por quem torço avidamente.
Inscrevam-se!!!
http://www.chsul.pt/
Já tenho prenda de Natal e essa prenda é a possibilidade concreta de Doar parte de mim. Já estou ligada a esse alguém que não conheço mas por quem torço avidamente.
Inscrevam-se!!!
http://www.chsul.pt/
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
esteriotipos?paradigmas?eternas ilusões?
Será que existe?
O que somos nós? O que sou ou serei eu? O que fui? Será que o fui?
Desacredito.
O que somos nós? O que sou ou serei eu? O que fui? Será que o fui?
Desacredito.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
'Aqui la vida renasce'
Na brancura de uma parede pinta-se a intensidade viciante dos corpos que se movem por inatismo.
E os escotomas brilhantes esvoaçam estonteando a racionalidade.
E os escotomas brilhantes esvoaçam estonteando a racionalidade.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Lx
Pensei honrar a minha Lisboa.
Dizer quanto a acho bela com sol, com chuva, sob o céu nublado ou carregado de estrelas não visíveis... com carros sem carros, com cheiro a maresia ou com cheiro a 'esgotaria', com a impessoalidade desconfiada dos transeuntes, com a simpatia e hospitalidade das matronas da 'Lisboa antiga'...
O quanto gosto do vento no castelo, da relva no parque das nações, do muro altivo e magestoso do cimo do parque Eduardo VII, do sol que nasce em frente às minhas janelas, que me aquece a casa e me faz andar de alças e calções enquanto na rua o vento sopra e as pessoas apertam os casacos e cruzam os braços sobre si, fechando mais uma vez as caras; dos pastéis de Belém, do páteo onde a minha avó morava e onde brinquei às escondidas, à apanhada, quintal acima, quintal abaixo, onde vi pela primeira vez um perú vivo e achei que podia ser o meu avião de fantasia.
Como amo a gaivota que meio perdida sobrevoa o já restituido cais das colunas e reina sobre o telhado vidrado do C.C.Vasco da Gama.
Como o meu respirar é monómero desta cidade e desta cidade bebo a alegria da marcha que desce a Avenida...
Como recordo ter ido ao cinema Condes antes de ser Hard Rock Cafe, como me lembro das iluminações de Natal do Rossio por lâmpadas incadescentes de 60w em grinaldas nas árvores que lá deixaram de estar para dar lugar a estas outras tão novinhas.
Como me lembro de subir pela primeira vez ao campo de Sant'Ana e apreciar a luminosidade do edíficio da FCM como sonhei lá entrar diariamente e como entrei...e entro. Como estudei no Torel ao Sol é à chuva. Como lá me refugiei...até de mim.
Descer do Bairro Alto para a Baixa olhando a Lua cheia plena de universalidade.
Ficar molhada até aos ossos a ver um jogo do Benfica na velha catedral.
Representar nas mágicas caves do Liceu Camões.
Andar de eléctrico com a cabeça de fora da janela...
Enfim...
Espero dentro de 48h poder dizer que vou continuar o meu continuo crescimento alfacinha. Espero mesmo.
É a luz, é o...Todo!
Dizer quanto a acho bela com sol, com chuva, sob o céu nublado ou carregado de estrelas não visíveis... com carros sem carros, com cheiro a maresia ou com cheiro a 'esgotaria', com a impessoalidade desconfiada dos transeuntes, com a simpatia e hospitalidade das matronas da 'Lisboa antiga'...
O quanto gosto do vento no castelo, da relva no parque das nações, do muro altivo e magestoso do cimo do parque Eduardo VII, do sol que nasce em frente às minhas janelas, que me aquece a casa e me faz andar de alças e calções enquanto na rua o vento sopra e as pessoas apertam os casacos e cruzam os braços sobre si, fechando mais uma vez as caras; dos pastéis de Belém, do páteo onde a minha avó morava e onde brinquei às escondidas, à apanhada, quintal acima, quintal abaixo, onde vi pela primeira vez um perú vivo e achei que podia ser o meu avião de fantasia.
Como amo a gaivota que meio perdida sobrevoa o já restituido cais das colunas e reina sobre o telhado vidrado do C.C.Vasco da Gama.
Como o meu respirar é monómero desta cidade e desta cidade bebo a alegria da marcha que desce a Avenida...
Como recordo ter ido ao cinema Condes antes de ser Hard Rock Cafe, como me lembro das iluminações de Natal do Rossio por lâmpadas incadescentes de 60w em grinaldas nas árvores que lá deixaram de estar para dar lugar a estas outras tão novinhas.
Como me lembro de subir pela primeira vez ao campo de Sant'Ana e apreciar a luminosidade do edíficio da FCM como sonhei lá entrar diariamente e como entrei...e entro. Como estudei no Torel ao Sol é à chuva. Como lá me refugiei...até de mim.
Descer do Bairro Alto para a Baixa olhando a Lua cheia plena de universalidade.
Ficar molhada até aos ossos a ver um jogo do Benfica na velha catedral.
Representar nas mágicas caves do Liceu Camões.
Andar de eléctrico com a cabeça de fora da janela...
Enfim...
Espero dentro de 48h poder dizer que vou continuar o meu continuo crescimento alfacinha. Espero mesmo.
É a luz, é o...Todo!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Romântica não!
Sem música, imagens, artefactos
Ou dispersadores de atenção
Não quero dizer nem escrever
Quero ser ouvida e lida
Por voz clara e lúcida
Que não desejo o sonho
Quero vivê-lo
Que não anseio a paixão
Quero sê-la
Hoje, amanhã, depois e sempre
E se isso me sufocar
Quero lutar contra a apneia
Quero recrudescer de força
E esbracejar
Arranhar o ar mosto, lânguido
Sugar a vida vivida
Sem Platão nem Ícaro
Acordar por mordedura
Sentir que o corpo ferve e se degladia
Por ferocidade respirar
Por inquietação existir
A lutar, a gritar, a desesperar
Quero pesar no irracional
Quero lá ir e nunca me conformar
Quero reconhecer-me e reencontrar-me.
Ou dispersadores de atenção
Não quero dizer nem escrever
Quero ser ouvida e lida
Por voz clara e lúcida
Que não desejo o sonho
Quero vivê-lo
Que não anseio a paixão
Quero sê-la
Hoje, amanhã, depois e sempre
E se isso me sufocar
Quero lutar contra a apneia
Quero recrudescer de força
E esbracejar
Arranhar o ar mosto, lânguido
Sugar a vida vivida
Sem Platão nem Ícaro
Acordar por mordedura
Sentir que o corpo ferve e se degladia
Por ferocidade respirar
Por inquietação existir
A lutar, a gritar, a desesperar
Quero pesar no irracional
Quero lá ir e nunca me conformar
Quero reconhecer-me e reencontrar-me.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Nunca me tirem o Maio, o Junho, o Julho...nunca me tirem o Outubro.
As imagens mentalmente impressas perfumam o calor de um retiro propositado.
Graci little(s)'cloud and muffin'.
Graci little(s)'cloud and muffin'.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Olá! Como vão?
Sabe muito bem voltar a navegar...no youtube então...nem vos conto...mostro-vos!
Já agora cuidado com as constipações,ok?
E entreguem-se ao prazer...
*BEIJOS*
Já agora cuidado com as constipações,ok?
E entreguem-se ao prazer...
*BEIJOS*
domingo, 31 de agosto de 2008
De partida de um 4ºfrente para a chegada a um 5ºfrente com vista desafogadíssima e bólus simbiótico.
Onde das primeiras coisas que faço é descalçar-me porque só assim faz sentido... faço sentido. É a inexplicável sensação de pertença, longo prazo, longa esperança, longo desafio. Tudo muda... sem retorno! Fecho em mim moínhos de lembranças e mudo(-me).
Apercebo-me uma vez mais que é quando parto que melhoro para quem amo. Co-habitação não deve ser comigo! (LoL)
Onde das primeiras coisas que faço é descalçar-me porque só assim faz sentido... faço sentido. É a inexplicável sensação de pertença, longo prazo, longa esperança, longo desafio. Tudo muda... sem retorno! Fecho em mim moínhos de lembranças e mudo(-me).
Apercebo-me uma vez mais que é quando parto que melhoro para quem amo. Co-habitação não deve ser comigo! (LoL)
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Será?!
«Just because we want things doesn't means that we need them to be happy.», The Pie Maker in Pushing daisies
domingo, 24 de agosto de 2008
Desde a Antiguidade que 'Vénus', planeta e simbolismo, cativam o Homem.
Desde o século passado que se sabe que 'Vénus' orbita em sentido contrário ao dos outros planetas, incluindo, naturalmente, a Terra.
Será uma irónica coincidência ou um determinismo insuperável?
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A9nus_(planeta)
Desde o século passado que se sabe que 'Vénus' orbita em sentido contrário ao dos outros planetas, incluindo, naturalmente, a Terra.
Será uma irónica coincidência ou um determinismo insuperável?
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A9nus_(planeta)
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
Mas sim... soube de mim, desta parte de mim que sinto calada e adormecida - a qual espero não ter perdido irreversivelmente. Soube que, os escudos de defesa, de tão fortes e duradouros, acabam por atenuar os limites corporais entre a matéria. A minha tornou-se escudo e o escudo tornou-se em mim - carapaça invisivel em cerco, em espiral lentamente minimizadora. Neste estontear vi o meu equilíbrio e a ilusão da estabilidade. Distância de sofrimento, distância de dor... distância da verdade que é sermos choros, lágrimas, sorrisos e gargalhadas sempre incompletas, sempre por acabar mas sempre para procurar.
A primeira busca somos e é em nós... em mim, em ti.
Não importará a metade ser 'só' metade, porque se esta metade não tiver, nada serei.
Esta é para mim ;)
A primeira busca somos e é em nós... em mim, em ti.
Não importará a metade ser 'só' metade, porque se esta metade não tiver, nada serei.
Esta é para mim ;)
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Confesso que por cá passei todos os dias para me confrontar com a dúvida e saber se ela tinha resposta... descobri, concluí que, por vezes, a expectativa da resposta nos esfuma o horizonte e nos faz perder o doce saborear dos 'entretantos'.
Estas músicas não comportam em si a mensagem mais precisa deste meu momento, mas só poderia voltar sob uma das magias que me penetra pelos poros e me alimenta sem ar.
Estas músicas não comportam em si a mensagem mais precisa deste meu momento, mas só poderia voltar sob uma das magias que me penetra pelos poros e me alimenta sem ar.
domingo, 15 de junho de 2008
Não sei se é um adeus definitivo ou um até já... ninguém sabe, nunca!
Explicito só o óbvio: Um período de introspecção, compreensão e questionar interior, que desta feita se egocentraliza, me traz para mim, para que as 'al' dádivas que sempre me preencheram me refloresçam.
Pauso e páro de pestanejar...até que o mundo (e eu) mereça saber de mim outra vez!
Explicito só o óbvio: Um período de introspecção, compreensão e questionar interior, que desta feita se egocentraliza, me traz para mim, para que as 'al' dádivas que sempre me preencheram me refloresçam.
Pauso e páro de pestanejar...até que o mundo (e eu) mereça saber de mim outra vez!
sábado, 7 de junho de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
wise up
Quando fazemos espelho de nós e nos forçamos a olhar para dentro, a pensar por dentro, deparamo-nos com jornadas de apatia passadas durante as quais, como falsas defesas, aceitámos o crescimento como sinónimo de conformidade, conformismo, abandono do pensamento legislativo. É então, nesta altura, que nos apercebemos o quão difícil é debatermo-nos contra o que podemos ainda não ter identificado e compreendido.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Mostra-me o amor & Mostrar-te-ei quem és
Será que a certeza de já termos alguma vez amado é mesmo real?
Na paixão já mergulhei, já caí, já voei, já respirei, já me afoguei, já emergi, já adormeci e acordei, mas... e no amor? No amor que vem antes e não depois, que nos engrandece sem falsos estados de permanente êxtase, que nos pacifica, assegura e edifica... que nos equipara sem desequilibrios.
Será esta a busca dos significados? Ou será esta a ilusão maior?
E se descobrir que o 'amor' não existe enquanto estado mas sim e apenas enquanto efemeridade? Será que a motivação muda? Será que as forças recredescerão? Ou será que o adormecer etéreo se pintará de brisa, vento e ventania?
A angústia não advém da pretérita pergunta, advém da incerteza condicional.
Na paixão já mergulhei, já caí, já voei, já respirei, já me afoguei, já emergi, já adormeci e acordei, mas... e no amor? No amor que vem antes e não depois, que nos engrandece sem falsos estados de permanente êxtase, que nos pacifica, assegura e edifica... que nos equipara sem desequilibrios.
Será esta a busca dos significados? Ou será esta a ilusão maior?
E se descobrir que o 'amor' não existe enquanto estado mas sim e apenas enquanto efemeridade? Será que a motivação muda? Será que as forças recredescerão? Ou será que o adormecer etéreo se pintará de brisa, vento e ventania?
A angústia não advém da pretérita pergunta, advém da incerteza condicional.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Estrela do mar...agora sim
Em buscas e pesquisas pelo Youtube fui agradavelemente surpreendida pelo facto de já existir uma... A 'Estrela do Mar'...remeto-vos para a pestana de 29 de Janeiro de 2007 - elimine-se a consideração a T :( porque as estrelas brilhantes de T nele estarão!!!
domingo, 4 de maio de 2008
Os projectos de vida não podem ser eférmeros
Quando o único turbilhão em mim era o do ar que, em corrente contínua, me invadia, arrefecia e transformava em seiva humanóide a química vital, ergue-se uma onda complexa de empatias, simpatias e dores não anunciáveis.
Os dias hirtos em que choramos com uma amiga, face ao pôr-do-sol gélido que a roubou do seu romantismo, são como pequenos gritos dos nossos medos interiores, dogmáticos escudos, triste desesperança de 'sorrisos significandos'.
É a hora da era em que temo, apercebo-me, não reconhecendo, os tantos imediatos em que fazemos do pouco um nada, perdendo o pouco... ficando com o nada. Quando o pouco só o era... foi porque não tivemos (temos) a sapiência de entender todos os olhares.
Os dias hirtos em que choramos com uma amiga, face ao pôr-do-sol gélido que a roubou do seu romantismo, são como pequenos gritos dos nossos medos interiores, dogmáticos escudos, triste desesperança de 'sorrisos significandos'.
É a hora da era em que temo, apercebo-me, não reconhecendo, os tantos imediatos em que fazemos do pouco um nada, perdendo o pouco... ficando com o nada. Quando o pouco só o era... foi porque não tivemos (temos) a sapiência de entender todos os olhares.
domingo, 13 de abril de 2008
soldier of love
o que somos todos nós senão um pouco mais de muito... de nada. Um talvez em remissão intemporal. Uma pestana que vai caindo sem tocar chão.
Smile
Para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti, para ti e... para ti que estranhaste a ausência do meu sorriso.p.s.: e também para a minha amiga Mari G. que adora esta ;)
sábado, 5 de abril de 2008
Pausa no 'diário de viagem'...
...porque, ao cabo de muito tempo parece que a minha 'interioridade' envia sinais de
vida (de novo). Basicamente, é o saldo de um período pouco motivante em que só as relações pessoais e novas partilhas tornam os dias mais toleráveis.
Porque há alturas em que os estados de não vida-não morte se engrandecem e nos sugam para dimensões previamente inexistentes...
Porque damos por nós automatizados, incapazes e sem forças para sorrir...
Porque o Sol que brilha no céu notificando para o fim (intervalo no) do Inverno sobe e desce sem que ilumine o dia interior...
Porque a monstruosidade que emerge é auto-mutilante e a 'burrice' emocional delapida os motivos de tolerância...
Pausa. Pauso. Não morro, nem vivo.
vida (de novo). Basicamente, é o saldo de um período pouco motivante em que só as relações pessoais e novas partilhas tornam os dias mais toleráveis.
Porque há alturas em que os estados de não vida-não morte se engrandecem e nos sugam para dimensões previamente inexistentes...
Porque damos por nós automatizados, incapazes e sem forças para sorrir...
Porque o Sol que brilha no céu notificando para o fim (intervalo no) do Inverno sobe e desce sem que ilumine o dia interior...
Porque a monstruosidade que emerge é auto-mutilante e a 'burrice' emocional delapida os motivos de tolerância...
Pausa. Pauso. Não morro, nem vivo.
sábado, 22 de março de 2008
A vulnerabilidade humana...a minha
A força cósmica da mochila nos meus ombros não é o seu peso real mas sim o pesar do pensamento da solidão. Sozinha, perdida, caminhante sem identidade, uma cara, um corpo, um nada, um ninguém que passa.
in Diário de Viagem, parte IV
in Diário de Viagem, parte IV
sexta-feira, 21 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Privilégio da minha segurança, dos meus recantos
O rapaz do museu.
O silêncio, a paz, a calma, o encontro com a Penha - mais perto do céu.
A capela dos paços dos Duques.
A esperança de mudança em V. Real.
O choque com a (na) pousada.
O sonho com jacuzzi e roupões de banho aquecidos e perfumados.
As saudades daquilo de que se foge.
As saudades das pessoas.
As saudades da Lisboa cosmopolita, da Lisboa luminosa, da Lisboa castiça e augusta.
O sonho com o...
O medo de perder, perder-me a mim.
Mais do que nunca sinto fugir...
O silêncio, a paz, a calma, o encontro com a Penha - mais perto do céu.
A capela dos paços dos Duques.
A esperança de mudança em V. Real.
O choque com a (na) pousada.
O sonho com jacuzzi e roupões de banho aquecidos e perfumados.
As saudades daquilo de que se foge.
As saudades das pessoas.
As saudades da Lisboa cosmopolita, da Lisboa luminosa, da Lisboa castiça e augusta.
O sonho com o...
O medo de perder, perder-me a mim.
Mais do que nunca sinto fugir...
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Sobre papéis, mapas e horários de comboio; sobre um tampo laranja, sob a luz cilindrica e branca estou. Penso.
Após avistar alguém na cozinha. Um personagem misterioso, também solitário, avistado de quando em vez... quando o quadrado da janela que abria indiscrição para o lava-louças o permitia. Ao colocar o iogurte no meu frigorifico privativo (o parapeito da janela porque o quarto é bem quente...a sério, sem ironia!)trocámos olhares, estranheza, susto, quase culpa espiã (se é que os espiões a têm).
Amanhã partirei para Vila Real. Em busca de mudança, em busca de pessoas - talvez lá tenha alguém sob o mesmo tecto, 'sob' as mesmas quatro paredes, talvez lá os "edredron" laranja não sejam 5 esticados, lisos, sem ruga impressa, panos. Talvez lá respirem pessoas.
(Tenho medo. Medo de me ver reagir à descoberta.)
Tento lembrar-me de músicas para trautear enquanto deambulo no silêncio esquartejado só pelo 'zum' do quadro eléctrico.
Hoje...choveu todo, todo, todo o dia.
Vi, estive, conversei com o T. Foi como uma lavagem do silêncio que me acompanha. O silêncio só é bom quando é nossa 1ª escolha, quando nos é imposto pela solidão é dilacerante. Pelos vistos encontrei um desafio que me desconcerta.
Vou cantando conforme me lembro...
in Diário de Viagem_08 parteII
Após avistar alguém na cozinha. Um personagem misterioso, também solitário, avistado de quando em vez... quando o quadrado da janela que abria indiscrição para o lava-louças o permitia. Ao colocar o iogurte no meu frigorifico privativo (o parapeito da janela porque o quarto é bem quente...a sério, sem ironia!)trocámos olhares, estranheza, susto, quase culpa espiã (se é que os espiões a têm).
Amanhã partirei para Vila Real. Em busca de mudança, em busca de pessoas - talvez lá tenha alguém sob o mesmo tecto, 'sob' as mesmas quatro paredes, talvez lá os "edredron" laranja não sejam 5 esticados, lisos, sem ruga impressa, panos. Talvez lá respirem pessoas.
(Tenho medo. Medo de me ver reagir à descoberta.)
Tento lembrar-me de músicas para trautear enquanto deambulo no silêncio esquartejado só pelo 'zum' do quadro eléctrico.
Hoje...choveu todo, todo, todo o dia.
Vi, estive, conversei com o T. Foi como uma lavagem do silêncio que me acompanha. O silêncio só é bom quando é nossa 1ª escolha, quando nos é imposto pela solidão é dilacerante. Pelos vistos encontrei um desafio que me desconcerta.
Vou cantando conforme me lembro...
in Diário de Viagem_08 parteII
Porque a felicidade só o é quando partilhada...
Parti de Lx com uma linda manhã luminosa e brilhante de Inverno...como eu adoro; sem grande ansiedade - diferente da minha última viagem ao Norte.
Um contentamento agradecido invadiu-me quando percebi que tinha um lugar confortável e privilegiado - um nos bancos de 4. Eis que chega o desconhecido companheiro de viagem; assim, desconhecido, chegou ao Porto. Meios ultrapassados chego ao fim pretendido: ninho de amizade na casa do Sam. Calma descontração em grupo; especial beijo de Ano Novo; 3noites de reaprendizagem de sono a 2; o calor de um para um entre as horas das madrugadas com poucos graus Celsius. Um beijo ensonado sem a noção do 'nunca+'.
A chuva, o medo da solidão, os resquícios de cobardia contra-natura que ameaçam - ausência de roda motriz gritante.
Não sei ao que venho, não sei o que procuro, não sei...mas espero (para) ver.
Uma pausa na pluviosidade alegra-me a partida, o mergulho em mim.
Adeus e obrigada amigo Sam.
in Diário de Viagem_08parte I
Um contentamento agradecido invadiu-me quando percebi que tinha um lugar confortável e privilegiado - um nos bancos de 4. Eis que chega o desconhecido companheiro de viagem; assim, desconhecido, chegou ao Porto. Meios ultrapassados chego ao fim pretendido: ninho de amizade na casa do Sam. Calma descontração em grupo; especial beijo de Ano Novo; 3noites de reaprendizagem de sono a 2; o calor de um para um entre as horas das madrugadas com poucos graus Celsius. Um beijo ensonado sem a noção do 'nunca+'.
A chuva, o medo da solidão, os resquícios de cobardia contra-natura que ameaçam - ausência de roda motriz gritante.
Não sei ao que venho, não sei o que procuro, não sei...mas espero (para) ver.
Uma pausa na pluviosidade alegra-me a partida, o mergulho em mim.
Adeus e obrigada amigo Sam.
in Diário de Viagem_08parte I
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
O encanto da árvore no Inverno desloca-se da copa para o tronco.
Bom, ao que parece a ausência foi por demais... começo a perceber que cada vez que uso o advérbio 'brevemente' é como quem diz: 'não vai acontecer!'
Enfim...
A vida não pára. Ir lá atrás (no tempo) começa a parecer pouco pertinente mas talvez também venha a ser uma nova aprendizagem para mim. Fiquem com o título.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Como se o sabor se mesclasse com o do chá verde, esfumando fragrâncias de alma, de memória itenerante e fugidia.
A efemeridade do sentir adormecida na penumbra. A incapacidade de perpétuar toques. A incapacidade de esculpir sensações, moldar a efemeridade em eterna figura, em frio que nasce do quente, em imobilidade que nasce do arfar das mentes, em altos e baixos relevos de relevância escutada.
É o que a chuva acompanhou, é o que as nuvens ajudaram a resguardar, é o que a solidão ensinou.
A efemeridade do sentir adormecida na penumbra. A incapacidade de perpétuar toques. A incapacidade de esculpir sensações, moldar a efemeridade em eterna figura, em frio que nasce do quente, em imobilidade que nasce do arfar das mentes, em altos e baixos relevos de relevância escutada.
É o que a chuva acompanhou, é o que as nuvens ajudaram a resguardar, é o que a solidão ensinou.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Chamem-lhe depressão pós-férias, depressão quatro paredes, depressão pós-chuva (esta merecia uma patente!) ou então abuso da minha cama (15h de sono são capazes de ser lentificadoras)...
É estranho porque parece que está a ser particularmente dificil arrumar as férias e reocupar o meu lugar...provavelmente a minha mente descolou em definitivo do lar progenitor.
Impasse, marasmo, falta de iniciativa...PREGUIÇA (e um pc que me anda a tirar do sério há muito): pecados que me impedem de partilhar, devidamente, o prometido.
A receita de hoje é 'o lugar' em http://www.myspace.com/tiagobettencourt
É estranho porque parece que está a ser particularmente dificil arrumar as férias e reocupar o meu lugar...provavelmente a minha mente descolou em definitivo do lar progenitor.
Impasse, marasmo, falta de iniciativa...PREGUIÇA (e um pc que me anda a tirar do sério há muito): pecados que me impedem de partilhar, devidamente, o prometido.
A receita de hoje é 'o lugar' em http://www.myspace.com/tiagobettencourt
Assinar:
Postagens (Atom)