Será que a certeza de já termos alguma vez amado é mesmo real?
Na paixão já mergulhei, já caí, já voei, já respirei, já me afoguei, já emergi, já adormeci e acordei, mas... e no amor? No amor que vem antes e não depois, que nos engrandece sem falsos estados de permanente êxtase, que nos pacifica, assegura e edifica... que nos equipara sem desequilibrios.
Será esta a busca dos significados? Ou será esta a ilusão maior?
E se descobrir que o 'amor' não existe enquanto estado mas sim e apenas enquanto efemeridade? Será que a motivação muda? Será que as forças recredescerão? Ou será que o adormecer etéreo se pintará de brisa, vento e ventania?
A angústia não advém da pretérita pergunta, advém da incerteza condicional.
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