domingo, 4 de julho de 2010

Andorinhas

O bando de andorinhas esvoaçou em frente às minhas janelas. Quase perdi o fôlego perante tal quadro. E logo os meus 'romantic genes' pulularam em recordações e desejos de partilha. Será só comigo? Ou melhor, por que raio é que isto acontece comigo? Levei muitos anos a destruir mitos e agora, sem querer, dou por mim a reacreditar? A construir castelos no ar? Serão realmente válidos ou será que é a distância que me turva o discernimento e teima em desvendar-me entre-linhas que só eu leio?
Hum...

Um comentário:

Alexandre Gonçalves disse...

Parece-me que os nossos "romantic genes", na sua melhor concepção fisiológica, são algo com que temos que viver a vida toda. Acho que até o cão mais pontapeado e abusado vai continuar a procurar o amor. Por muito grande que seja a nossa carapaça, o nosso desejo de ser amado vai sempre lá conseguir entrar :)