Hoje vou-me deixar expressar por palavras de quem sempre as idolatrou...
quem lhes dá vida encorpada em genialidade.
Leiam e reflictam sobre estas...palavras! Recusem  e reneguem uma era em que os significados facilmente fogem por entre os dedos. 
"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca. 
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto; 
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama 
Letra a letra revelado
No mármore distraído 
No papel abandonado) 
Palavras que nos transportam 
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes 
Abraçados contra a morte"
 Alexandre O'Neill
e se o fado vos tocar...oiçam-nas cantadas pela Mariza!
Nenhum comentário:
Postar um comentário