Ainda estremecida por ondas mecânicas de displicência e orgulhos pedantes, degradação humana e intransigência gratuita reflicto sobre o amanhã que me espera, que me receberá. Pergunto-me:
Conseguirei lutar? Sim... sinto que sim, mas até quando?
Como o fazer sem me consumir no processo?...Sem acabar como conteúdo nas entranhas nauseabundas do monstro?
É tão difícil tornar-me permeável a uma realidade disfuncionante...deliberadamente disfuncionante, construída e mantida por guerras, guerrilhas e querelas sem fundamento, sem fim, sem vencedores...só perdedores - por sinal os mais inocentes...o mais vulneráveis.
Será a maturidade o reconhecer da "não-utopia"? Ou será a maturidade a criação de subterfúgios, ardis que nos mantém no trilho da sanidade?
Será a sanidade a moeda de troca para a maturidade?
Em que fase da transacção me encontro eu?
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