quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

É tarde mas em termos absolutos, não em termos relativos.

Quando se está mergulhado perde-se a acuidade sinestésica pelo que não se sente a água a preencher o nosso canal auditivo externo...mas ela está lá! Só a tona, só o vento que nos arrepia a pele molhada são alertas. O erro é hiperbolizar este último e recente senão, esquecendo os cardumes de ideias coloridas, as correntes quentes que nos reconfortaram aqui e ali, o silêncio da imensidão. Porque a sede é inesgotável mas, também, porque ser 'solitário' nunca se é, o sorriso de Gioconda expressa-se em mim, em ti, em todos.

Até aquilo por por vezes se rotula de 'trevas' se desconstrói em conforto interpessoal, cumplicidade, partilha e 'alo-sustentação'.

Bom dia mundo!

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