terça-feira, 22 de maio de 2007

o amarelo das pegadas

Quando o vento sopra forte apercebemo-nos que o crescimento das árvores só se faz da raíz para a copa. Podemos, a determinada altura, olhar o aglomerado de folhas verdejantes, aquele que molda cumes de luz ilusoriamente reflectida, pensando que a paz da imagem nos clarificará o olhar. É então que o acaso e o inesperado se confundem e fundem num só para nos dizer que o "universo engenhoso, bem-fadado" nos maximiza em folhas secas cuja "vontade de cair, voar e viver" se alterna num pestanejar.

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