quarta-feira, 7 de março de 2007

Expelida por distócia de uma semana frenética, baixo as defesas enquanto me afasto do campo de batalha...dói-me o corpo (o ombro esquerdo como que dilacerado por bicadas de aves de rapina, a carne rasgada depois de prensada, as pernas pesadas pesadas pesadas e revoltadas com a gravidade!).
A minha mente objectiva a calma de um metabolismo basal embalador de sono mas as dores impelem-na para mais um episódio onírico:
...o meu corpo invisivelmente ferido mas macerado repousa num leito suave, ameno, envolto numa atmosfera pacífica e silenciosamente comunicativa... as dores são finalmente vencidas por carinho, ternura e compreensão veiculados por duas mãos macias e quentes que repõem a carne rasgada, beijam a pele lacerada e antagonizam, sem dificuldade, a super-imposta força gravítica...

Como outros este não se concretizou, todavia, o frenesim não abrandou de modo que só agora estou a publicar o que escrevi na 6ªfeira passada!!! lol

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