-Fibrilhação-
Não pestanejar de viva voz há algum tempo é uma tentativa de remeter para o fundo de mim todo o outro (gigante) mundo que impera a par do H. Mas a sua repreensão é insuportável e a revolta pulula, espicaça, belisca e morde todos os meus domínios interiores. Rompe aparências sob a forma de ansiedade indiscernível. O eco da (minha) voz que não ouço, o sabor salgado das lágrimas que não degusto...Destabiliza-me... Desagrada-me.
-Assistolia-
Fecho os olhos ao som que se apaga. Imagino uma calma, uma pacatez extracorpórea.
Há dias em que o sono interior assola a garganta asténica, atónica após o gemido. Todavia, a lágrima não cai, não escorre, nem sequer ousa esboçar-se, volta-se para dentro e como que hipercinética, auto-propulsada, acutila em metálicos ricochetes o corpo que a prende - materialização da dissociação múltipla de 'n'.
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