Tendemos a estranhar todos os ergueres de tornados (bons ou maus) evocando tempos de calmaria por excelência e inteiro mérito. Mas a realidade incontrolável das emoções e da afectividade teima em surpreencer-nos, mostrando-nos, constantemente, que a ilusão do controlo é a nossa única certeza.
Numa altura em que uma "nova fase" me (nos) fita em passo de corrida, o estar e o sentir talvez se assemelhem ao espasmo do choro - angústia, ansiedade, medo, pausa, desejo do abraço...do eterno abraço pertétuado como escudo face ao desconhecimento do depois.
Foi, está a ser uma recta final muito especial...humanamente especial, porque o conhecer e o deixar conhecer trouxeram novas alegrias, reconfortos, projectos e expectativas. Uma onda de grandes sorrisos e plenitudes...
Por tudo, posso considerar-me desmesuradamente mais rica. Ora, cresci, vi crescer, fortaleci-me, vi fortalecer, ri, chorei, engoli em seco, gritei, amei, odiei, questionei, acreditei, desejei, conquistei, vi conquistar, partilhei, guardei, apaixonei(-me), sorri, abracei, ousei, apostei...fui sendo "sem 'i'" para cada vez mais Amigos...Cúmplices...Colegas.
Hoje, depois de ter percorrido (e quase completado) esta travesia tão tão tão tão tão tão ansiada, digo-vos (meus pestanejadores): Ganhámos!!!
ps: hoje, por ti e para ti, assino stellar
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