terça-feira, 3 de novembro de 2009

Inacabada!

Ser rombo por moldar, precisar e aguçar.
A permanente insatisfação do escultor sem escalpelo de pedra, sem pena de aço.
Reina a dificuldade de progredir no trilho sem desgaste, sem deturpar o futuro em (des)virtuação do passado.
Até que ponto o que conhecemos previamente poderá deixar de ser preconceito para o posterior?
Em que medida poderemos aprender e conhecer de novo se o que fomos e o que vivemos se cristaliza pesando-nos nos passos?

Como é que nos libertamos do que nos edificou sem nos desmembrarmos?
Como é que adicionamos experiência em nós sem turvarmos o presente com os passados?

A que distância vemos o palmo do outro?

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