"O arco-íris não existe realmente como em um local do céu, mas é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador." in Wikipédia
Como se depreende da detalhada análise dos princípios físicos subjacentes ao arco cromático, há muito mais para além da simples e imediata sensação daquele conjunto de cores. Contudo, parece-me que a percepção que dele realizamos é fracamente influenciada por este grau de informação. Por outro lado, a fonte deste conhecimento denota novamente as vantagens inerentes a este meio de comunicação, não apenas aproxima amizades distanciadas no plano tangível, também possibilita a aprendizagem rápida, sistematizada, plural, da infinidade de conceitos que, apesar de fazerem parte do nosso quotidiano, nos escapam aos delírios sinápticos pré-frontais, para nos seduzirem através de um deleite de activações límbicas. Há dias em que preferíamos que apenas a região mais anterior do conjunto cerebral humano fosse a única em actividade, constituir-se-ia desse modo uma existência tão mais serena (utópica). Contudo, admito, todos nós nos deslumbramos com a experiência imediata daquelas sete cores, muito mais do que com os ângulos de reflexão e refracção, numa simples gota de chuva, que permitem que elas cruzem o azul suspenso. Afinal, esta é uma discussão antiga; basta olhar para a estante oposta a mim, no meu quarto, para me recordar, como alguém escreveu num passado muito recente, que um certo racionalista que terá vivido no século XVII eventualmente estaria equivocado neste seu pensamento.
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Como se depreende da detalhada análise dos princípios físicos subjacentes ao arco cromático, há muito mais para além da simples e imediata sensação daquele conjunto de cores. Contudo, parece-me que a percepção que dele realizamos é fracamente influenciada por este grau de informação. Por outro lado, a fonte deste conhecimento denota novamente as vantagens inerentes a este meio de comunicação, não apenas aproxima amizades distanciadas no plano tangível, também possibilita a aprendizagem rápida, sistematizada, plural, da infinidade de conceitos que, apesar de fazerem parte do nosso quotidiano, nos escapam aos delírios sinápticos pré-frontais, para nos seduzirem através de um deleite de activações límbicas.
Há dias em que preferíamos que apenas a região mais anterior do conjunto cerebral humano fosse a única em actividade, constituir-se-ia desse modo uma existência tão mais serena (utópica). Contudo, admito, todos nós nos deslumbramos com a experiência imediata daquelas sete cores, muito mais do que com os ângulos de reflexão e refracção, numa simples gota de chuva, que permitem que elas cruzem o azul suspenso. Afinal, esta é uma discussão antiga; basta olhar para a estante oposta a mim, no meu quarto, para me recordar, como alguém escreveu num passado muito recente, que um certo racionalista que terá vivido no século XVII eventualmente estaria equivocado neste seu pensamento.
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