quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

papel de mil cores

Saltar muros, desobedecer regras, abrir portas, colar olhares, misturar perfumes, tatuar paixões...lemas e móbiles de uma existência que corre no alternar das horas, dos dias... dos instantes, dos múltiplos hojes - finitos e irrepetíveis, cuja efemeridade impede o abraço estanque. O hoje passa sem saber se haverá amanhã mas passa!

Mas...O que é o hoje? - perguntam os mais desatentos.
O hoje é o presente abanado, palpado, percutido já quase desvendado, embrulhado em papel de todas as cores pinceladas até aí. Pena que as cores, sobretudo as mais vivas, cedo sofram o desgaste da luz e o seu outrora esplendor se transforme em memória... vanidade.

Não obstante, que venha o próximo hoje... vamos a mais uma pincelada.

Um comentário:

Eyed disse...

Se é para acordar que toque o despertador!